Pesquisa da UEPG mostra contaminação de peixes em represa
Uma pesquisa da Universidade Estadual de Ponta Grossa detectou contaminação de peixes que vivem em uma represa responsável por 30% do abastecimento de água na cidade, a Represa de Alagados.
Eles coletaram em pontos frequentados por pescadores e detectaram nos peixes, inclusive, nas ovas, agrotóxicos proibidos há mais de 30 anos, segundo a Legislação Brasileira.
Entramos em contato com os órgãos responsáveis. A Sanepar disse que a água do Alagados passa por tratamento antes de ser distribuída, o que remove qualquer tipo de contaminação e garante a qualidade para o consumo. A companhia afirmou ainda que as determinações do Ministério da Saúde em relação ao controle da qualidade é seguido e disse que não analisa a Saúde dos peixes e que a fiscalização está a cargo do IAT.
A Copel disse que desde 2003 faz o monitoramento da qualidade da água e que apresenta anualmente as informações ao IAT. A companhia disse ainda que faz inspeções anuais no reservatório para verificar a conformidade do uso e a ocupação do solo no entorno.
O IAT que foi citado disse que há uma descentralização no atendimento do Alagados. A margem direita, onde fica o IAT Club é de competência da prefeitura com permissão de fiscalizar a área. O lado esquerdo, em Carambeí, é de competência do IAT e que nesse lado está tudo regular, mas que irá cobrar também a prefeitura.
Já a prefeitura disse que a fiscalização é realizada para garantir que empreendimentos comerciais e residenciais cumpram a legislação ambiental, a fiscalização da qualidade da água é realizada pela Sanepar.
Reportagem exibida no Bom Dia Paraná, em 19/02/2021.