Universidades Estaduais do Paraná estão entre as melhores do Brasil 01/09/2009 - 14:10

O desempenho das Instituições Estaduais de Ensino Superior (IEES) do Paraná é considerado extremamente satisfatório de acordo com o Índice Geral de Cursos 2008, divulgado no final da tarde de segunda-feira (31), pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira do Ministério da Educação (Inep/MEC). Duas universidades estão entre as cinco estaduais melhor avaliadas do Brasil. “Estou muito orgulhosa com os resultados das nossas IEES”, afirmou a secretária de Estado Lygia Pupatto.
O desempenho das Instituições Estaduais de Ensino Superior (IEES) do Paraná é considerado extremamente satisfatório de acordo com o Índice Geral de Cursos 2008, divulgado no final da tarde de segunda-feira (31), pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira do Ministério da Educação (Inep/MEC). Duas universidades estão entre as cinco estaduais melhor avaliadas do Brasil. “Estou muito orgulhosa com os resultados das nossas IEES”, afirmou a secretária de Estado Lygia Pupatto.
“Em se tratando de nossas instituições estaduais, que são extremamente jovens (as mais antigas têm 38 anos de vida), podemos perceber que elas se encontram no caminho certo e perto de atingir a excelência encontrada nas instituições com nota máxima, pois buscam maior qualificação de seus docentes, bem como uma equação mais satisfatória entre graduação e pós-graduação”, disse a secretária.
A Universidade Estadual de Maringá (UEM) alcançou a quarta posição no ranking do Inep e a Universidade Estadual de Londrina (UEL) é a quinta colocada - a primeira é a Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF) e a segunda a Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho (Unesp).
NOTAS – Poucas instituições do País obtiveram a nota máxima (5). O índice 4 é considerado pelo Inep/MEC como muito adequado e o índice 3 é, ainda, de acordo com o parâmetro do órgão avaliador, considerado minimamente satisfatório. Apenas as instituições com índices menores que 3 são alvos de ações de saneamento desencadeadas pelo MEC.
A UEM atingiu índices que a colocam em 20.º lugar, considerando 178 universidades (estaduais, federais e privadas). A UEM e a UEL estão entre as 30 universidades do País com melhores índices na avaliação.
Se observarmos todas as universidades públicas (estaduais e federais) do Paraná temos o seguinte quadro: a UEM posicionou-se em primeira colocação; a UEL em segunda posição; a Universidade Federal do Paraná (UFPR) em terceira; a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) em quarto lugar; a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) em quinta colocação; a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) em sexto lugar e a Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná em sétima colocação.
Criada em 2008, a Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) não foi avaliada enquanto universidade e sim as antigas faculdades que a integram. Duas dessas faculdades, as antigas Fundinopi e Faefija, ambas em Jacarezinho, obtiveram conceito 4, sendo que a Fundinopi – hoje Centro de Ciências Jurídicas da Uenp – obteve 355 pontos no IGC.
DOCENTES – As poucas instituições do país que obtiveram nota máxima (21 de um total de 2001, o que corresponde a 1%) são instituições tradicionais que tem 100% do seu corpo docente com nível de doutorado, cumprindo tempo integral e todos produzindo pesquisa. São instituições com grande número de cursos de pós-graduação (mestrado e doutorado), permitindo que a média dos conceitos dos cursos, ponderada pela distribuição dos alunos entre os diferentes níveis de ensino (graduação, mestrado e doutorado), seja elevada.
UEM e UEL, as maiores e mais tradicionais do Estado, contam com números mais elevados de cursos de pós-graduação entre as instituições estaduais do Paraná. A UEM, com 29 cursos de mestrado e 15 de doutorado, e a UEL, com 10 doutorados e 29 mestrados. Buscando percorrer o mesmo caminho, a Unioeste tem dois cursos de doutorado e 11 de mestrado, e a UEPG, três cursos de doutorado, que começaram neste ano, e 10 cursos de mestrado; a Unicentro, a única universidade com índice 3, é ainda muito jovem e está, como a Uenp (a mais jovem, credenciada em 2008), sedimentando-se enquanto universidade.
Sabendo ser esse o caminho, o Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, além de trabalhar incessantemente pela democratização do acesso, pela flexibilização de modelos formação, pelo papel desempenhado pelas IEES no desenvolvimento do tecido produtivo e social regional, busca a qualidade da formação, a ampliação da extensão, da pesquisa, bem como uma relação estreita e eficiente entre graduação e pós-graduação.
Resultado dessa política de governo houve um incremento de 277,8% na pós-graduação (mestrado e doutorado), havendo um incremento de 355,4% de alunos matriculados nesse nível de ensino.
INDICADOR – O IGC é um indicador de qualidade de instituições de educação superior que considera, em sua composição, a qualidade dos cursos de graduação e de pós-graduação (mestrado e doutorado). O resultado final é expresso em valores contínuos (que vão de 0 a 500) e em faixas (de 1 a 5).
No que se refere à graduação, é utilizada para cálculo do IGC a média dos Conceitos Preliminares de Curso (CPC) da instituição. O CPC tem como base o desempenho dos estudantes no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), o quanto o curso agrega de conhecimento ao aluno e variáveis de insumo – corpo docente, infraestrutura e organização didático-pedagógico. Quanto à pós-graduação, o IGC utiliza a Nota Capes. A média dos conceitos dos cursos é ponderada pela distribuição dos alunos entre os diferentes níveis de ensino (graduação, mestrado e doutorado).
O IGC de cada instituição de ensino superior do Brasil foi apresentado pela primeira vez no ano passado e será divulgado anualmente pelo Inep/MEC. O IGC 2007, divulgado no ano passado, compreende todos os cursos das instituições avaliados pelo Enade dentro do triênio 2005-2006-2007. O IGC 2008 atualiza as informações de cada instituição, dentro do triênio 2006-2007-2008.
Foram avaliadas 2001 universidades, centros universitários e faculdades. Dessas, 387 (19,3%) delas não tiveram nenhum conceito. Segundo o MEC, elas não tiveram a participação mínima e dois alunos ingressantes e dois alunos concluintes nos cursos avaliados pelo Enade. A maioria das instituições (884 ou 44,18% do total) recebeu nota três.
QUADRO: Instituições de Ensino Superior Públicas do Estado do Paraná – INEP / 2008
Universidades:
As Universidades Estaduais do Paraná, foram, em sua maioria, muito bem avaliadas:
UEM: 343 pontos = IGC 4
UEL: 328 pontos = IGC 4
UNIOESTE: 318 pontos = IGC 4
UEPG: 308 pontos = IGC 4
UNICENTRO: 284 pontos = IGC 3
UENP: não foi avaliada enquanto universidade; foram avaliadas as faculdades que a integram:
1. FUNDINOPI: 355 pontos: IGC 4
2. FAEFIJA:308 pontos: IGC 4
3. FFALM; 269 pontos: IGC 3
4. FAFIJA: 230 pontos: IGC 3
5. FAFICOP: 216 PONTOS: IGC 3
Se observarmos todas as universidades públicas (estaduais e federais) do Estado do Paraná temos o seguinte quadro:
1º UEM;
2º UEL;
3º UFPR;
4º UNIOESTE;
5º UEPG;
6º UTFPR; e
7º UNICENTRO.
Faculdades:
FECEA: 252 pontos; IGC 3
FAFIPA: 243 pontos; IGC 3
FECILCAM: 240 pontos; IGC 3
FAFIUV: 231 pontos; IGC 3
FAFIPAR: 201 pontos; IGC 3