Universidade Estadual de Maringá tem novo reitor 14/10/2010 - 10:30

O governador do Paraná, Orlando Pessuti, participou nesta quarta-feira (13), da cerimônia de posse do novo reitor da Universidade Estadual de Maringá (UEM), professor Júlio Santiago Prates Filho, e da vice-reitora professora Neusa Altoé. Segundo o governador, a UEM tem uma característica específica. “A universidade de Maringá foi a primeira a descentralizar as ações. Ela não ficou restrita a sala de aula ou ao laboratório, ela foi ao encontro das pessoas, das empresas, das indústrias, dos agricultores”, afirmou Pessuti.

Ainda segundo o governador esta expansão permitiu que a universidade obtivesse ótimas colocações em avaliações estaduais e nacionais. De acordo com os parâmetros do Ministério da Educação, a UEM é a 18ª melhor universidade do país e a melhor do Paraná, informou o secretário de Ciência Tecnologia e Ensino Superior, Nildo Lübke.

O secretário foi quem oficialmente empossou o novo reitor. Ele destacou que, somente em 2010, o estado está investindo R$ 350 milhões na UEM e que os estudantes da universidade correspondem a 10% da população de Maringá. São aproximadamente 32 mil alunos. “Nós estamos desenvolvendo uma benéfica tarefa em favor do povo desta região noroeste para que ele tenha condição de ensino superior de qualidade”, disse o secretário.

O reitor foi eleito pela comunidade acadêmica no dia 18 de agosto e ficará a frente à reitoria da UEM por quatro anos. Segundo Júlio Santiago Prates Filho, as prioridades da nova gestão serão implementar novos cursos, melhorar as condições dos laboratórios, dos computadores e contratar novos profissionais e professores.

Orlando Pessuti destacou que o estado tem obrigação de investir 25% do orçamento em educação, mas que a Constituição Estadual regulamenta o investimento mínino de 30%. “Só no mês de setembro, nós contabilizamos 32% em educação no estado do Paraná. E o ensino superior recebe uma parcela significativa destes investimentos”, informou o governador. Segundo Pessuti, neste e no próximo ano, o estado deve investir nas universidades e faculdades estaduais e nos programas de ciência e tecnologia cerca de R$ 2,6 milhões.

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