Unioeste e UEL estão aptas a revalidar diplomas de Medicina
08/10/2013 - 16:41

A Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) renovou a adesão ao programa Revalida, do Ministério da Educação (MEC), direcionado à revalidação de diplomas médicos obtidos em instituições de ensino superior no exterior. No Paraná, apenas três instituições de ensino superior participam dessa revalidação. Além da Unioeste, estão aptas a Universidade Estadual de Londrina (UEL) e a Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Já em 2011, primeiro ano do Revalida, a Unioeste aderiu ao programa, por meio da Pró-Reitoria de Graduação (Prograd), com validade de dois anos. Foram credenciadas 31 instituições no país, sendo somente duas no Paraná, a Universidade Federal do Paraná (UFPR) e a Unioeste. Na última portaria, 43 de 27 de setembro de 2013, que renovou a adesão ao programa, foram 36 instituições, sendo três do Paraná, a Unioeste, UFPR e a UEL.

A revalidação de diplomas estabelece um processo apoiado em instrumento unificado de avaliação e em exame para revalidação dos diplomas estrangeiros compatíveis com as exigências de formação correspondentes aos diplomas médicos expedidos por universidades brasileiras.

O Revalida é implementado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e conta com a colaboração da subcomissão de Revalidação de Diplomas Médicos. As universidades públicas participam da elaboração da metodologia de avaliação, da supervisão e do acompanhamento da aplicação.

O exame será aplicado pelo Inep, em colaboração com a subcomissão de revalidação de diplomas médicos, da qual participam representantes dos ministérios da Saúde, Educação e Relações Exteriores e da Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais do Ensino Superior (Andifes).

A partir da publicação da portaria, será divulgado pelo Inep (portal.inep.gov.br/) o edital com o cronograma e os prazos para adesão das instituições e inscrição dos candidatos. As universidades públicas interessadas em aderir ao exame firmarão termo de adesão com o Ministério da Educação. Pode se inscrever o candidato que tenha diploma expedido no exterior, em curso reconhecido pelo Ministério da Educação ou órgão correspondente do país onde se formou.

O exame é feito em duas etapas. A primeira será uma avaliação escrita, composta por prova objetiva, com questões de múltipla escolha e discursivas, a segunda é prática, com avaliação de habilidades clínicas. O exame será orientado pela Matriz de Correspondência Curricular para Fins de Revalidação de Diplomas de Médico Expedidos por Universidades Estrangeiras.

Na matriz foram definidos os conteúdos e as competências e habilidades das cinco grandes áreas de exercício profissional: Cirurgia; Medicina de Família e Comunidade (MFC); Pediatria; Ginecologia-Obstetrícia e Clínica Médica. Além disso, estabelece níveis de desempenho esperados para as habilidades específicas de cada área.