Unicentro doa 140 máscaras cirúrgicas para o Ministério da Saúde 22/04/2020 - 13:18
A Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) doou, na última quinta-feira (16), 140 máscaras cirúrgicas para o Ministério da Saúde, através do Distrito Sanitário Especial de Atenção Indígena Litoral Sul. Os itens foram confeccionados voluntariamente por alunas da Universidade Aberta a Terceira Idade (Unati), projeto de extensão da universidade.
Os equipamentos beneficiarão médicos, enfermeiros, dentistas, técnicos em enfermagem, auxiliares de saúde bucal, agentes indígenas de saúde e agentes indígenas de saneamento que integram as 14 equipes responsáveis pelo chamado Polo Base de Guarapuava, formado pelos municípios de Cândido de Abreu, Chopinzinho, Clevelândia, Coronel Vivida, Espigão Alto do Iguaçu, Inácio Martins, Laranjeiras do Sul, Mangueirinha, Manoel Ribas, Nova Laranjeiras, Palmas e Turvo.
“Integram esse polo 24 aldeias”, explica o vice-reitor da Unicentro, professor Ademir Juracy Fanfa Ribas, que esteve na entrega das máscaras. “Juntos, são mais de 9 mil indígenas. Uma população extremamente vulnerável à doenças, sobretudo as respiratórias, como a covid-19. E a proximidade das aldeias de centros urbanos aumenta o risco de que se exponham ao coronavírus”.
As máscaras seguem as especificações técnicas sanitárias do próprio Ministério da Saúde e foram entregues para a enfermeira-chefe do Polo Guarapuava do Distrito Sanitário Especial Indígena, Daniela Siqueira, em ato que contou com as presenças do diretor do Campus Cedeteg, professor Ricardo Miyahara; da professora Regiane Trincaus, do Departamento de Enfermagem e líder do mutirão para a produção de máscaras cirúrgicas na Unicentro; e do professor Marcio Fernandes, diretor de Relações Institucionais da Universidade, que recebeu a demanda do Ministério.
Além das máscaras cirúrgicas, a Unicentro também doará ao Ministério da Saúde 140 face shields. Os escudos faciais serão repassados na próxima semana e estão em produção por equipes da universidades e de outras instituições de Guarapuava que trabalham com impressoras 3D.
“A Universidade é um ente bastante orgânico, bastante dinâmico e enquanto agente público precisa se apresentar na linha de frente em todos os momentos de crise. É isso que a sociedade espera de uma universidade pública. Felizmente, a Unicentro entende esse papel, assume esse papel não é de hoje, mas agora mais ainda. Então, já tem 30 dias que diversos setores da universidade estão, de fato, na linha de frente, no dia a dia, atendendo não só Guarapuava e Irati, como a região toda, todo o centro-sul, a exemplo dessa ação junto ao Ministério da Saúde”, finaliza o professor Márcio Fernandes, diretor de Relações Institucionais da universidade.