As aulas na Unicentro estão suspensas desde 17 de março. Já são mais de 40 dias sem atividades presenciais como forma de conter a disseminação do coronavírus e também proteger a saúde da comunidade universitária. Na última reunião dos Conselhos de Ensino, Pesquisa e Extensão e de Administração, realizada no em 15 de abril, os membros do Cepe e do CAD aprovaram o uso de ferramentas não-presenciais em nos cursos presenciais da universidade, como excepcionalidade enquanto durar a pandemia.

Nesse sentido, para auxiliar professores e estudantes no processo de ensino e aprendizagem, a Unicentro, através do Núcleo de Eduçação a Distância, está ofertando cursos de ambientação à plataforma Moodle, que é o ambienta virtual de aprendizagem oficial da universidade. “A Unicentro adotou como ambiente virtual de aprendizagem o Moodle, que é uma plataforma de acesso de várias universidades, que é uma plataforma também que não tem custo. Pensando nisso, a universidade, através do seu Núcleo de Educação a Distância, elaborou dois cursos. Um que coloca o Moodle básico para estudantes e o segundo, o Moodle Básico para docentes. Esses dois cursos vão auxiliar tanto os nossos alunos quanto nossos professores a atenderem o funcionamento dessa ferramenta tão importante em processos de ensino e aprendizagem”, explica a coordenadora institucional da Universidade Aberta do Brasil (UAB), professora Maria Aparecida Crissi Knüppel.

As capacitações foram pensadas,assim, para auxiliar a comunidade acadêmica durante o período de atividades não-presenciais, em virtude da pandemia de covid-19. Dessa maneira, o curso voltado paraos professores trata da preparação dos materiais para as aulas e das próprias aulas mediadas pela tecnologia. Já o dos estudantes, quer ajudá-los a aproveitar todas as possibilidades ofertadas pelo ambiente virtual de aprendizagem.

“O curso básico de Moodle para estudantes foi pensando de forma a auxiliar que os educando possam realizar as atividades propostas pelo professor da melhor maneira possível. Então, nós pensamos ele de uma maneira bem simples, bem intuitiva e que o aluno tenha condições de entender que existe, naquele ambiente, ferramentas síncronas, que ele pode estar trabalhando com o professor em tempo real, e outras ferramentas que nós denominamos de assíncronas, que são as ferramentas que ele vai ter que produzir determinado conteúdo e encaminhar para o professor. De igual forma para os professores, nós pensamos o curso todo ele como é que o professor planeja a sua forma de atuação em atividades não-presenciais para atender, realmente, as necessidades dos alunos. Então, foi pensado esse curso de uma maneira bem didática, para que o professor possa entender as ferramentas que dispõe, como utilizar essas ferramentas e, ao mesmo tempo, como ele pode buscar em outros sites, em outros repositórios, em outros ambientes virtuais propostas de ensino que auxiliem seu aluno, numa perspectiva de estar sempre conectado com outras questões e outros materiais didáticos que têm na rede e que os professores podem utilizar nesse momento também”, complementa Maria Aparecida.

Os cursos foram concebidos pela equipe multidisciplinar do Nead como MOOCs, ou seja, como cursos massivos abertos oline. A Ambientação à Plataforma Moodlepode ser acessada desde o úlrimo dia 22 e, desde então, já pode ser cursada. Nesse período, 1.650 estudantes já seinscreveram.Já a formação voltada para os docentes teve início ontem. Ambos ficam abertos até o mês de julho e podem ser cursados e consultados a qualquer momento pelos inscritos. Ambos estão disponíveis, gratuitamente, no Licon, que é o Portal de Livre Conhecimento da Unicentro (Se você é estudante, clique aqui. Se é professor, clique aqui).

Além disso, o Nead, em parceria com a Universidade Virtual do Paraná, , que congrega as sete universidades estaduais paranaenses, e com a Abruem, que é a Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais, vai ofertar a partir de 30 de abril 20 cursos integrantes do“Projeto ideias para uma educação online”. Esse projeto, segundo a professora Cida, “tem como público-alvo os docentes do ensino superior e os docentes da educação básica. São cursos abertos também, em que o docente poderá cursar quais quiser, não é obrigado a cursar todos esses, de acordo com suas expectativas e necessidades. São cursos que trabalham com ferramentas digitais, recursos digitais e tecnologias de comunicação. Então, o docente vai poder, por exemplo, entender como fazer uma live, como trabalhar essa live didaticamente e como proceder para deixar essa live disponível para os alunos, como fazer uma web, como fazer um vídeo caseiro, como fazer um podcast, sempre atrelado ao uso pedagógico dessa ferramenta para facilitar o processo de ensino-aprendizagem”.