UEPG vai gerenciar o Hospital Regional de Ponta Grossa 23/03/2010 - 17:10
Durante a Escola de Governo desta terça-feira (23) a Secretaria da Saúde e a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior assinaram convênio com a Universidade Estadual de Ponta Grossa, para administração do Hospital Regional de Ponta Grossa. Com os termos do convênio, a universidade trabalhará na manutenção das atividades do hospital, que recebeu investimentos de R$ 35 milhões e será inaugurado no dia 31 de março.
O governador Requião explicou que o convênio entre a Universidade e o Governo do Paraná foi formalizado para que os profissionais das áreas de alta complexidade possam trabalhar hospital. “A lei não nos permite aumentar os salários e um profissional especializado não aceita trabalhar pelo salário que podemos pagar hoje. Mas gestão do hospital continua na mão do Estado”, explicou.
Requião também lembrou a polêmica envolvendo o curso de Medicina na região. “Evitamos no passado que o curso de Medicina fosse aberto às pressas. Os aprovados no vestibular foram remanejados para universidades que ofereciam melhores condições. E agora entregamos este hospital para que o alunos tenham condições de se especializar”, disse.
Segundo o secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Jairo Queiroz Pacheco, de 2007 a 2010, a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) realizou investimentos de cerca de R$ 10,9 milhões na UEPG, por meio do Programa de Apoio à Infraestrutura, sendo que parte desse valor foi utilizada para financiar os laboratórios do hospital. “Os laboratórios financiados pela Seti irão dar suporte ao funcionamento do Hospital Regional de Ponta Grossa e serão utilizados pelos estudantes para que possam ter uma maior vivência do conteúdo que aprendem em sala de aula”, afirmou o secretário Pacheco.
O reitor da Universidade, João Carlos Gomes, enfatizou que a cidade de Ponta Grossa e a Universidade irão retribuir à população os investimentos feitos pelo Governo do Paraná. “Vamos responder a confiança depositada com muito trabalho”, enfatizou.
O Hospital, que será inaugurado na próxima quarta-feira (31), terá capacidade de atender 500 pacientes por dia após a sua implantação plena. Mais de 600 servidores estão em processo de nomeação para iniciar as atividades na unidade que terá 40 leitos de Unidade de Terapia Intensiva, centros cirúrgicos e Pronto-Socorro.
Com o convênio assinado com a Universidade Estadual de Ponta Grossa, o Hospital trará além de um atendimento de ponta para os pacientes da região dos Campos Gerais, outros benefícios. Um deles será a função de hospital universitário, auxiliando na formação de profissionais da área de saúde.
O secretário Gilberto Martin reforçou a escolha administrativa do Governo do Estado em colocar os novos hospitais em funcionamento por etapas. Ele justificou a escolha pelo fato de que há necessidade de adaptação, tanto administrativa como dos novos profissionais. O governador Requião endossou a avaliação do secretário. “Nossos hospitais funcionam progressivamente. São hospitais novos, contratamos os primeiros funcionários, os médicos, e eles vão começar a estabelecer um protocolo. Se nós inchássemos o hospital de uma hora para outra, com o pessoal novo, inexperiente, nós teremos uma anarquia total e dificilmente os hospitais funcionariam bem”, disse Requião.
O governador Requião explicou que o convênio entre a Universidade e o Governo do Paraná foi formalizado para que os profissionais das áreas de alta complexidade possam trabalhar hospital. “A lei não nos permite aumentar os salários e um profissional especializado não aceita trabalhar pelo salário que podemos pagar hoje. Mas gestão do hospital continua na mão do Estado”, explicou.
Requião também lembrou a polêmica envolvendo o curso de Medicina na região. “Evitamos no passado que o curso de Medicina fosse aberto às pressas. Os aprovados no vestibular foram remanejados para universidades que ofereciam melhores condições. E agora entregamos este hospital para que o alunos tenham condições de se especializar”, disse.
Segundo o secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Jairo Queiroz Pacheco, de 2007 a 2010, a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) realizou investimentos de cerca de R$ 10,9 milhões na UEPG, por meio do Programa de Apoio à Infraestrutura, sendo que parte desse valor foi utilizada para financiar os laboratórios do hospital. “Os laboratórios financiados pela Seti irão dar suporte ao funcionamento do Hospital Regional de Ponta Grossa e serão utilizados pelos estudantes para que possam ter uma maior vivência do conteúdo que aprendem em sala de aula”, afirmou o secretário Pacheco.
O reitor da Universidade, João Carlos Gomes, enfatizou que a cidade de Ponta Grossa e a Universidade irão retribuir à população os investimentos feitos pelo Governo do Paraná. “Vamos responder a confiança depositada com muito trabalho”, enfatizou.
O Hospital, que será inaugurado na próxima quarta-feira (31), terá capacidade de atender 500 pacientes por dia após a sua implantação plena. Mais de 600 servidores estão em processo de nomeação para iniciar as atividades na unidade que terá 40 leitos de Unidade de Terapia Intensiva, centros cirúrgicos e Pronto-Socorro.
Com o convênio assinado com a Universidade Estadual de Ponta Grossa, o Hospital trará além de um atendimento de ponta para os pacientes da região dos Campos Gerais, outros benefícios. Um deles será a função de hospital universitário, auxiliando na formação de profissionais da área de saúde.
O secretário Gilberto Martin reforçou a escolha administrativa do Governo do Estado em colocar os novos hospitais em funcionamento por etapas. Ele justificou a escolha pelo fato de que há necessidade de adaptação, tanto administrativa como dos novos profissionais. O governador Requião endossou a avaliação do secretário. “Nossos hospitais funcionam progressivamente. São hospitais novos, contratamos os primeiros funcionários, os médicos, e eles vão começar a estabelecer um protocolo. Se nós inchássemos o hospital de uma hora para outra, com o pessoal novo, inexperiente, nós teremos uma anarquia total e dificilmente os hospitais funcionariam bem”, disse Requião.