A Universidade Estadual de Ponta Grossa assinou, nesta quarta-feira (11), Acordo de Cooperação Técnica, Científica e Cultural com a Secretaria de Estado da Comunicação Social e Cultural.

Conforme o documento, serão realizadas atividades artísticas e de formação, a partir da adesão da UEPG ao Sistema Estadual de Museus. O instrumento permitirá a articulação das entidades, a gestão de informações e a formação dos agentes, gestores e produtores culturais.

O projeto de extensão prevê cursos de formação no campo da Museologia, Artes, História, Educação Patrimonial e áreas afins, tanto presencialmente, quanto pela plataforma do Núcleo de Tecnologia e Educação a Distância (Nutead) da UEPG. O objetivo é fomentar o intercâmbio técnico e científico, a partir dos programas de capacitação e divulgar os trabalhos desenvolvidos nos cursos em revistas e livros específicos.

O reitor da UEPG, Miguel Sanches Neto, enfatizou que as Universidades são referência na promoção da cultura no interior do Paraná. “Esta parceria vem ao encontro do que temos feito na UEPG. Além dos grandes eventos culturais que promovemos, reformamos o Museu Campos Gerais e restauraremos sua sede histórica. Em breve, o Museu de Ciências Naturais será inaugurado no Campus Uvaranas. Tudo isso fortalece a preservação da história e da memórias regionais”, disse.

A implantação da plataforma tecnológica servirá para a gestão de coleções museológicas e o intercâmbio de exposições, assim como, a assistência técnica em atividades de preservação do patrimônio histórico, acervo museográfico e bibliográfico. De acordo com Nitonci Chaves, diretor do museu Campos Gerais, “a parceria é muito importante porque, especialmente na região, há necessidade de formação de quadros técnicos para atuação em museus”, afirma.

Durante a reunião, o Coordenador Estadual de Museus, Renê Wagner, disse que o objetivo é estabelecer um padrão baseado no papel que cada museu desempenha na comunidade e promover a articulação entre os museus existentes no Estado. “Esta seria uma primeira fase da parceira, em um segundo momento, estudamos a possibilidade de abrir campo para residências técnicas na área de museologia e conservação histórica”, finaliza.