UEPG instala rede pioneira de integração entre instituições de ensino 05/09/2019 - 14:31

O Núcleo de Tecnologia e Informação (NTI) da Universidade Estadual de Ponta Grossa inicia nos próximos dias a instalação do projeto Redes Comunitárias de Educação e Pesquisa, do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). A rede é a primeira do interior do Paraná e interligará UEPG, Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e, no futuro, Cidade do Conhecimento, Parque Ecotecnológico e Instituto Federal do Paraná.

A Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), que coordena outras 34 unidades no Brasil, entregou no início da semana 39 quilômetros de cabos, cerca de 6 toneladas, de fibra ótica para instalação do sistema. A obra deve ser entregue em seis meses. “No início de 2020, a rede vai proporcionar uma integração sem igual entre as instituições, além de representar, um ganho de vinte vezes na velocidade de processamento de dados entre as unidades da UEPG”, afirma o diretor do NTI da UEPG, Luiz Gustavo Barros.

Barros complementa que, somadas as instituições envolvidas, a nova rede vai impactar cerca de 15 mil pessoas. “Esta comunidade tende a aumentar com a chegada do Instituto Federal”, diz Barros.

Para o reitor, professor Miguel Sanches Neto, a iniciativa reforça o protagonismo da Universidade como indutora do desenvolvimento regional. “Ao liderar a implementação desta nova tecnologia, a UEPG cumpre papel determinante para o processo de inovação nos Campos Gerais”, enfatiza Sanches.  

Gestão

O diretor do NTI esclarece que será constituído um comitê gestor, visto que a rede será compartilhada. “As instituições de ensino utilizarão 50% da rede e a outra metade será destinada à empresa de tecnologia que trabalhará no lançamento dos cabos”.

A Redecomep está instalada em 24 capitais e 12 cidades no interior do Brasil. No Paraná, a Universidade Estadual de Londrina também foi contemplada com uma unidade da rede e, em breve, iniciará o processo de instalação.

Redes Comunitárias

A Redecomep tem como objetivo implementar redes de alta velocidade em regiões metropolitanas. O modelo implanta infraestrutura de fibras ópticas (próprias ou por meio de cessão de direitos) e de equipamentos lógicos para instituições de pesquisa e educação superior. “O objetivo também é a formação de consórcios entre as instituições participantes de forma a assegurar sua autosustentação”, esclarece Barros.

As redes da iniciativa Redecomep são instaladas ao redor dos pontos de presença da RNP em todas as capitais do país. “Por meio destes pontos de presença, as redes metropolitanas serão conectadas ao backbone nacional da RNP, o que possibilitará a intercomunicação entre os projetos”.

“A Redecomep representa a extensão da capacidade multigigabit da rede nacional RNP em níveis metropolitanos, representando maior benefício para a comunidade de ensino e pesquisa”, conclui Barros.

GALERIA DE IMAGENS