UEPG conclui segunda etapa da Rota Segura 13/11/2019 - 13:02

A Universidade Estadual de Ponta Grossa concluiu a segunda etapa da Rota Segura. A obra de R$ 711 mil, iniciada em abril, resultou na instalação de 268 postes de iluminação led e troca de 50 câmeras de alta definição no Campus Uvaranas. Os recursos para execução foram destinados pela Superintendência Geral de Ciência Tecnologia e Ensino Superior (Seti).

O incremento na iluminação teve início no Centro Interdisciplinar de Pesquisa e Pós-Graduação (CIPP) passou pela rua do bosque das araucárias, estacionamento da Central de Salas, Blocos E, F, L, M, proximidades do PDE, biblioteca, área do portal e reitoria, rua de ligação entre Centro de Convivência e Bloco G – Educação Física.

De acordo com o Prefeito do Campus, Eduardo Pereira, um dos maiores desafios no início da nova gestão, em setembro de 2018, era a segurança do campus Uvaranas, que recebe mais de 8,5 mil pessoas por dia. “Iniciamos uma série de ações para que o problema fosse resolvido. Tínhamos a primeira fase da Rota Segura executada e passamos à segunda fase”. Ele explica que foram incluídos pontos que não estavam no projeto original, como a pista de atletismo, ligação com a Casa do Estudante, rua de acesso ao Hospital Universitário, além de outros locais ao longo do campus. Somadas as duas etapas da Rota Segura, executadas em 2018 e 2019, foram instalados 535 novos postes.

O reitor reforça que a entrega da segunda etapa da Rota Segura integra um conjunto de ações que reforçam a segurança no campus. “Diminuímos as ocorrências e hoje temos mais pessoas circulando à noite e finais de semana no campus”.  Sanches explica que a mudança ocorreu não somente pelo investimento na iluminação, mas resulta de uma série de ações: “cuidado com a jardinagem, para o mato não se alastre, criando condições inseguras; uso de motos pela vigilância e instalação da base da Polícia Militar em Uvaranas, que oferece a segurança necessária para que as pessoas circulem pelo Campus”.

A segunda etapa incluiu a iluminação da rua entre a biblioteca e o prédio do Hospital Universitário. Além da iluminação, foi realizado plantio de grama e obras no calçamento, com retirada e reparação da calçada antiga para escavação de valas. “A conclusão da segunda fase do projeto com a ligação entre UEPG e HU representa um avanço significativo da iluminação do Campus de Uvaranas e se soma às outras ações já adotadas pela reitoria para melhorar as condições de segurança para a comunidade interna e dos arredores que usam o campus para circular”, destaca o vice-reitor, Everson Krum.

Câmeras

“Além da iluminação, foram incluídas a instalação de um conjunto de câmeras novas de vigilância e troca das antigas. Então, através da tecnologia, nos locais onde em algum momento a vigilância não está, há monitoramento a partir da Central de Segurança”, diz Pereira. O monitoramento à distância é realizado por 218 câmeras no Campus Uvaranas e outras 50 no Campus Central. O diretor do Núcleo de Tecnologia da Informação da UEPG, Luiz Gustavo Barros, afirma que a substituição de 50 câmeras analógicas por digitais no campus Uvaranas será finalizada ainda em novembro. “A resolução de captação e a capacidade de processamento integrado de imagens são as principais diferenças entre as câmeras antigas e as novas”, explica Barros.

Primeira etapa

A primeira etapa da Rota Segura, concluída em julho de 2018, instalou 267 postes de iluminação desde a Casa do Estudante até os blocos E e F, bloco G, pista de atletismo, bosque das araucárias e Central de Salas de Aula, Colégio Agrícola, inclusive a praça, passando pelos blocos L e M.

Outras ações de segurança

Desde janeiro, a Prefeitura do Campus realiza rondas com duas motos. “Elas passam onde os carros não têm acesso e, prioritariamente, onde as pessoas circulam. Monitoramos as áreas da pista, passamos por dentro do bosque, Central de Salas e Colégio Agrícola. Chegamos onde os táticos móveis não chegam e já temos resultados desse trabalho”, diz.

Eduardo Pereira esclarece que a jardinagem faz parte das ações de segurança do campus. “Trabalhamos com foco na jardinagem para garantir que não haja mato ou arbustos com volume para que as pessoas se escondam atrás. O trabalho de jardinagem, que também era importante para a questão paisagística do campus, para a melhora da autoestima da comunidade, é decisivo para melhor visualização dos espaços”, aponta o prefeito do Campus.