UEL receberá 25 milhões de recursos financeiros suplementares da Secretaria da Fazenda 15/12/2020 - 13:27
A Secretaria de Estado da Fazenda do Paraná oficializou, nesta segunda-feira (14), o repasse de recursos suplementares da ordem de cerca de R$ 13 milhões que serão investidos em 2021 e 2022 em obras, revitalização de unidades, contratação de projetos complementares, fortalecendo a infraestrutura acadêmica que atende a graduação e pós-graduação. Também será feito um repasse de R$ 12 milhões em recursos referentes a suplementação orçamentária para pagamento de Requisições de Pequeno Valor – RPVs, oriundas de decisões judiciais relativas a ações coletivas.
O termo de repasse dos recursos foi fruto de negociação envolvendo a Secretaria de Fazenda, Superintendência de Ensino Superior, Ciência e Tecnologia (SETI) e a Universidade. O termo foi assinado pelo secretário da Fazenda, Renê Garcia Junior, e pelo reitor, Sérgio Carvalho, durante cerimônia virtual que contou com a participação do Superintendente de Ciência e Tecnologia, Aldo Bona e do Diretor do tesouro do Paraná, Roberto Gomide. Também participaram da solenidade: Pró-reitores, Diretores de Centro e demais unidades da Universidade.
O reitor da UEL salientou que durante os últimos meses a comunidade acadêmica se aproximou ainda mais de seus objetivos ao atender a sociedade por meio de projetos de extensão que beneficiaram milhares de pessoas impactadas econômica e socialmente com o novo Coronavírus. Ele citou ações como confecção de máscaras de tecido e face shield, atendimento a idosos, apoio psicológico aos profissionais de saúde e o Disque Coronavírus, desenvolvido em parceria com a Prefeitura de Londrina. “Por todas essas ações, receber esses recursos é muito simbólico. É uma aliança entre agentes públicos pelo bem do Paraná”, definiu ele.
O secretário Renê Garcia destacou que o repasse valoriza a produção do conhecimento ao mesmo tempo em que reconhece a função da Universidade para o desenvolvimento de Londrina. O secretário explicou que a equipe coordenada por ele tem feito esforços para amenizar os impactos da queda de receita provocada pela crise financeira, em virtude da pandemia. “O Paraná segurou o nível de renda e conseguimos passar por uma situação extremamente preocupante. Chegamos ao final do ano com a avaliação de que o trabalho foi bem feito. Nós temos um compromisso, não podemos errar. Queremos o estado do Paraná como referência de bom pagador. Não podemos destruir o nível de confiança e a capacidade de investimentos do estado”, discursou.
Já o Superintende Aldo Bona destacou que os recursos injetados pelos próximos dois anos vão permitir que a UEL planeje a execução de obras com autonomia, utilizando receita própria. Ele agradeceu ao secretário de fazenda e ao Diretor do Tesouro, Roberto Gomide, pela eficiência na análise do processo que deverá trazer resultados para a administração pública do estado.
Investimentos – o Pró-reitor de Planejamento da UEL, Mário Sérgio Mantovani, explicou que os quase R$ 14 milhões que serão liberados nos próximos 24 meses serão investidos em infraestrutura acadêmica, trazendo impactos positivos para estudantes de graduação e de pós-graduação em todas as áreas. Os recursos atendem também a unidades com forte ligação à sociedade por meio de prestação de serviços como a Casa de Cultura, o Escritório de Aplicação e de Assuntos Jurídicos (EAAJ) e Hospital Veterinário (HV).
Os novos cursos de graduação, Biotecnologia e Nutrição, também serão contemplados com um projeto arquitetônico para a construção de um Departamento e a estruturação da Cozinha Acadêmica, respectivamente.
Outra obra de forte impacto é a reforma e troca de cobertura do Ginásio João Santana, no Centro de Educação Física (CEFE), que passará a ser um espaço privilegiado para esportes e para realização de eventos internos como colações de grau, por exemplo. “Em dois anos teremos uma infraestrutura acadêmica funcionando com eficiência”, definiu.
Já o Pró reitor de Administração e Finanças, Azenil Staviski, destacou que os recursos para fazer frente ao pagamento das RPVs representam uma suplementação importante porque não inviabilizam os investimentos e o custeio da Universidade. Esse ano a UEL quitou R$ 10,8 milhões em RPVs, utilizando recursos próprios e outros R$ 8 milhões repassados pelo Governo do Paraná, no final do ano passado. Desde 2015 a UEL arca com as condenações de ações judiciais relativas a questionamentos de insalubridade e de banco de horas.