Tecpar e Fiocruz apresentam proposta de parceria a Nildo Lübke 19/05/2010 - 16:50

O secretário de Estado Nildo Lübke, da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, reuniu-se com o presidente do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), Luis Fernando Ribas, e o vice-diretor da Fundação Oswaldo Cruz no Paraná (Fiocruz/PR), Mário Moreira, nesta terça-feira (18). Luiz Fernando Ribas e Mário Moreira apresentaram ao secretário uma proposta de parceria entre as duas instituições para a construção de um Parque Tecnológico a ser instalado na sede do Tecpar, na Cidade Industrial de Curitiba (CIC).
O projeto prevê a implementação de estruturas destinadas a engenharias, com laboratórios multiespecíficos, e a exploração da capacidade científica de ambas as instituições para aplicação nas áreas da saúde humana e animal. “A intenção do governador Orlando Pessuti é consolidar neste ano um Sistema Estadual de Ciência e Tecnologia. O poder público estadual tem uma gama muito grande de atividades realizadas pelas nossas instituições. Temos o Lactec, que recebe recursos públicos; o Simepar, que tem um grande sistema de pesquisa meteorológica; o Tecpar, um instituto de pesquisa eficiente; o Iapar, um dos maiores órgãos de pesquisa vegetal dentro do Brasil, além de 13 Instituições Estaduais de Ensino Superior que formam um exército de pesquisadores no Estado”, ressaltou o professor e advogado Lübke.
De acordo com o presidente do Tecpar, Luiz Fernando Ribas, o projeto insere-se na linha que o Ministério da Saúde desenvolve: a formação de um complexo industrial de saúde no país para atender à demanda do Sistema Único de Saúde (SUS). “A proposta é uma integração entre o Tecpar e a Fiocruz para a realização de projetos nas áreas de desenvolvimento, pesquisa, ciência, biotecnologia, entre outras. Pretendemos iniciar o processo com a produção de insulina”, afirmou Ribas.
Para o diretor da Fiocruz no Paraná, Mário Moreira, a ideia de estabelecer novas parcerias com o Tecpar surgiu a partir de um trabalho na área de diagnóstico já desenvolvido em conjunto. “Hoje, trabalhamos com o Tecpar somente na área de diagnóstico, em linhas de ação bem restritas: diagnósticos por base molecular, em que estamos desenvolvendo a base para o kit da H1N1, e um kit molecular para controle de qualidade de sangue. A outra linha de ação são os testes sorológicos, cujo primeiro produto a ser desenvolvido é um multiteste para o controle de sangue doado para a hemorrede brasileira”, relatou.