Seti passa a integrar iniciativa de combate ao racismo no ensino superior, coordenada pela UNESCO 17/03/2020 - 15:33

A Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) foi convidada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) para compor a o grupo de erradicação do racismo no Ensino Superior”. A ação faz parte da câmara de Educação Superior, Povos Indígenas e Afrodescendentes na América Latina.

 O conselho, que possui a participação de 28 universidades, tem o objetivo de desenvolver pesquisas, treinamentos, campanhas e políticas públicas institucionais para combater o preconceito contra os povos indígenas e afrodescendentes.

“É muito importante para a Seti integrar essa rede, pois insere todas as atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas pelas nossas universidades em prol de uma causa importante. O Estado do Paraná é referência em políticas afirmativas para os povos indígenas e afrodescendentes”, destacou o superintendente da Seti, Aldo Bona.

POVOS INDÍGENAS - O Paraná é o único estado brasileiro que possui o Vestibular Indígena como política estadual, investindo na permanência dos estudantes por meio de auxilio mensal.

No último vestibular, cerca de 750 estudantes indígenas de diferentes etnias (Caingangues, Guaranis, Xetás, Fulni-ôs e Terenas) disputaram 52 vagas ofertadas pelas sete universidades estaduais do Estado. O número de participantes aumentou em mais de 1.000% desde que foi criado o vestibular, em 2002.

Outra ação afirmativa realizada pela Seti e que não acontecia há 6 anos foi 5º Encontro de Educação Superior Indígena do Paraná que reuniu, em 2019, estudantes, professores e pesquisadores para debater o protagonismo indígena nas universidades.

A Seti também participa do Conselho Estadual de Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais e da Comissão Universidade Para os Índios (CUIA).

IGUALDADE RACIAL – A Seti possui representantes no Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial (CONSEPIR), órgão que tem por finalidade deliberar sobre as políticas públicas que promovam a igualdade racial para combater a discriminação étnico-racial, reduzir as desigualdades sociais, econômicas, políticas e culturais, atuando no monitoramento e fiscalização dessas políticas públicas setoriais