Até 2030, a alimentação escolar vinda da agricultura familiar deverá ser totalmente orgânica. Isso é o que prevê uma lei estadual que deve ser assinada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior nas próximas semanas. A Superintendência de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e o Instituto Fundepar tem construído parcerias com o objetivo de assegurar a implementação do projeto.

O Paraná Mais Orgânico é uma política pública que valoriza a formação de profissionais qualificados em produção e certificação de orgânicos. “O Paraná é pioneiro nesta iniciativa que envolve governo, universidades e sociedade para garantir o apoio e a organização dos agricultores familiares nos processos de comercialização da produção orgânica”, destacou o superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Aldo Bona.

A medida terá reflexos na alimentação escolar de milhares de estudantes. “Os produtos orgânicos são mais saudáveis, livre de agrotóxicos e que com menor impacto no meio ambiente. Isso traz uma melhor qualidade na alimentação oferecida aos nossos alunos nas escolas estaduais”, comentou o diretor-presidente da Fundepar, José Maria Ferreira.

O Paraná mais Orgânico alcançou, no mês de abril, a marca de 1.127 certificações em propriedades rurais paranaenses com mais de 2.057 visitas e 852 estudos de caso. O Governo do Estado do Paraná, por meio da Unidade Gestora do Fundo Paraná (UGF) vinculada a Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, investiu R$ 13,5 milhões em 4 fases do programa.

O programa também busca contribuir para a consolidação do estado como o de maior número de produtores orgânicos certificados do país. Ainda oferta serviços de assistência técnica e extensão rural que estimulem a adoção de inovações tecnológicas baseadas na agricultura orgânica e apoia a organização dos agricultores familiares na comercialização da produção orgânica.