Secretários discutem rede de interesse do cidadão 11/03/2011 - 11:30
Uma rede de interesse do cidadão paranaense, amparada por novas tecnologias e tendo a educação como prioridade, começou a ser discutida nesta sexta-feira (11) na Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. A intenção é ofertar cursos presenciais e a distância a vários segmentos, entre os quais o sistema penitenciário estadual, cuja população de analfabetos é, atualmente, de aproximadamente 500 pessoas. Estudos técnicos apontando outras demandas e soluções serão levadas em breve ao governador Carlos Alberto Richa, segundo informaram os participantes da reunião.
Participaram do encontro na Seti os secretários Alípio Leal (Ciência, Tecnologia e Ensino Superior); Flávio Arns (Educação); e Maria Tereza Uille Gomes (Justiça e Cidadania); o reitor do Instituto Federal de Educação, Carlos Alberto de Ávila; o gerente de teleducação da Fundação Roberto Marinho, Nelson Santonieri; e técnicos do governo estadual. “O ensino a distância é hoje uma das ferramentas mais importantes na área da educação”, ressaltou o secretário Alípio Leal. Como exemplo, ele citou o ensino de nível técnico. “O país necessita atualmente de mais de seis milhões de jovens com esse perfil”, comentou. “Isso sem falar na falta de professores de Química, Física e Biologia, entre outras disciplinas – cerca de 250 mil no país”, acrescentou.
PRESIDIÁRIOS ANALFABETOS
Para a secretária de Justiça, um dos maiores desafios do sistema penal do Paraná é levar educação por tevê aberta aos presos analfabetos e também aos que vivem mais isolados. “Uma idéia é colocar tevês nas celas para que os presos possam seguir um curso e também ter uma profissão”, destacou Maria Tereza. Segundo a diretora da Escola Penitenciária do Estado, Sônia Virmond, que também participou da reunião na Seti, há forte demanda no sistema penal por cursos livres, com cerca de 200 horas Programas específicos voltados para a gestão penal, para mulheres presidiárias e sobre drogas também poderiam ser transmitidos a distância, defendeu ainda a secretária.
Nos próximos dias, informou o vice-governador Flávio Arns, o grupo vai analisar a formação continuada de professores de disciplinas específicas, bem como as experiências realizadas pela Fundação Roberto Marinho na área do ensino a distância nos estados de São Paulo e Minas Gerais e também no Paraná, na Itaipu Binacional, aonde um curso a distância reúne profissionais e comunidade, num esforço de revitalização das relações sociais. “Vamos fazer estudos de viabilidade técnica e procurar agregar o máximo de esforços para formar essa rede de justiça e cidadania”, disse Arns. Para Pedro Pacheco, do Instituto Federal de Educação, a rede deverá ser compartilhada por prefeituras municipais, organizações não governamentais e igrejas. Ele citou que já há recursos de empresas estabelecidas no país que têm interesse em trabalhar com a prevenção contra drogas e que, no caso da infraestrutura de algumas escolas, com esforço e união do grupo é possível resolver essa questão com apoio da tecnologia.
Participaram do encontro na Seti os secretários Alípio Leal (Ciência, Tecnologia e Ensino Superior); Flávio Arns (Educação); e Maria Tereza Uille Gomes (Justiça e Cidadania); o reitor do Instituto Federal de Educação, Carlos Alberto de Ávila; o gerente de teleducação da Fundação Roberto Marinho, Nelson Santonieri; e técnicos do governo estadual. “O ensino a distância é hoje uma das ferramentas mais importantes na área da educação”, ressaltou o secretário Alípio Leal. Como exemplo, ele citou o ensino de nível técnico. “O país necessita atualmente de mais de seis milhões de jovens com esse perfil”, comentou. “Isso sem falar na falta de professores de Química, Física e Biologia, entre outras disciplinas – cerca de 250 mil no país”, acrescentou.
PRESIDIÁRIOS ANALFABETOS
Para a secretária de Justiça, um dos maiores desafios do sistema penal do Paraná é levar educação por tevê aberta aos presos analfabetos e também aos que vivem mais isolados. “Uma idéia é colocar tevês nas celas para que os presos possam seguir um curso e também ter uma profissão”, destacou Maria Tereza. Segundo a diretora da Escola Penitenciária do Estado, Sônia Virmond, que também participou da reunião na Seti, há forte demanda no sistema penal por cursos livres, com cerca de 200 horas Programas específicos voltados para a gestão penal, para mulheres presidiárias e sobre drogas também poderiam ser transmitidos a distância, defendeu ainda a secretária.
Nos próximos dias, informou o vice-governador Flávio Arns, o grupo vai analisar a formação continuada de professores de disciplinas específicas, bem como as experiências realizadas pela Fundação Roberto Marinho na área do ensino a distância nos estados de São Paulo e Minas Gerais e também no Paraná, na Itaipu Binacional, aonde um curso a distância reúne profissionais e comunidade, num esforço de revitalização das relações sociais. “Vamos fazer estudos de viabilidade técnica e procurar agregar o máximo de esforços para formar essa rede de justiça e cidadania”, disse Arns. Para Pedro Pacheco, do Instituto Federal de Educação, a rede deverá ser compartilhada por prefeituras municipais, organizações não governamentais e igrejas. Ele citou que já há recursos de empresas estabelecidas no país que têm interesse em trabalhar com a prevenção contra drogas e que, no caso da infraestrutura de algumas escolas, com esforço e união do grupo é possível resolver essa questão com apoio da tecnologia.