Reunião consolida o investimento público do novo IML na UEPG 25/09/2020 - 13:43
Ontem (23), o reitor da UEPG Miguel Sanches Neto esteve em Curitiba para discutir os custos e o projeto da obra do novo Instituto Médico Legal (IML) de Ponta Grossa com o Secretário da Segurança Pública do Paraná – SESP, coronel Romulo Marinho Soares.
Na reunião na SESP, ficou definido que serão colocados R$ 10 milhões no orçamento, R$ 5 milhões para 2021 e R$ 5 milhões para 2022, quando o prédio deve ficar pronto. De acordo com o reitor, o Secretário Coronel Marinho também fará esforços junto ao Ministério da Justiça para que o investimento possa vir do Governo Federal. A reunião alinhou a origem dos investimentos e fez um calendário de ação. Até finais de novembro de 2020, todos os projetos e encaminhamentos preliminares ficarão prontos.
Desde o final de 2019, está em processo uma parceria entre a UEPG e a SESP, para seja construído no Campus em Uvaranas o novo prédio do IML de Ponta Grossa, que ficará próximo do Setor de Ciências Biológicas e da Saúde e do lado do Hospital Universitário da Universidade Estadual de Ponta Grossa (HU-UEPG), permitindo uma integração das atividades do IML com as atividades didáticas dos cursos da área da saúde.
O reitor destaca a importância da obra, que, além de resolver um problema histórico do município e da região, será o mais moderno IML do interior do Paraná, e o primeiro a funcionar dentro de uma universidade. Em um prédio anexo, que também fará parte do investimento, ficará o Centro de Anatomia, um laboratório importante de estudos dos alunos da área saúde, que ainda poderão acompanhar as atividades do IML, ampliando a sua formação. “É intenção da UEPG abrir campo para uma residência em Medicina Legal. O novo IML reflete o conceito multiusuário adotado pela UEPG para ocupação de espaços, otimizando os recursos públicos. Este projeto nasceu de uma proposição do professor Everson Krum, vice-reitor da instituição, e foi encampada pelo deputado Rodrigo Estacho, contando com o apoio do líder do governo na Assembleia Legislativa, Hussein Bakri”, detalha Sanches.
Na primeira fase de investimento, o deputado Rodrigo Estacho fez uma indicação parlamentar de R$ 380 mil para a UEPG. “Nós licitamos todos os projetos, que são bem complexos, e que estão em fase final de conferência”, contextualiza o reitor. O projeto arquitetônico foi protocolado na prefeitura e a licença ambiental prévia foi solicitada. Encontra-se em finalização o projeto de impacto da vizinhança. Os demais projetos estão em fase de revisão e em breve a obra estará em condições de ser licitada.
Para o reitor Miguel Sanches Neto, a construção trará benefícios para a comunidade externa e acadêmica. “Além de atender a uma demanda importante da população dos Campos Gerais, haverá um ganho pedagógico para a UEPG, integrando os cursos da área da saúde ao diversos serviços que poderão ser prestados neste edifício moderno e conceitualmente inovador”, afirma o reitor.
Estiveram na reunião o Secretário Estadual de Segurança Pública, Coronel Marinho, e os deputados estaduais Hussein Bakri (PSD) e Rodrigo Estacho (PV). O novo IML, uma parceria Universidade e Secretaria Estadual de Segurança Pública, poderá abrigar, em um convênio com a prefeitura, o Serviço de Verificação de Óbitos, e servirá de modelo a ser replicado em outros municípios. Já há o interesse de Guarapuava em parceria com a Unicentro.
Para a cidade, é mais uma conquista que busca dar uma estrutura condizente com as dimensões do município. “Essa é uma demanda antiga da cidade e que até hoje estava sem solução”, explica Estacho. “Será uma estrutura muito importante de integração com os cursos de saúde da UEPG, especialmente para o aprimoramento dos acadêmicos e formação de médicos legistas”, comenta o deputado sobre a construção que integrará o IML com o Centro de Estudos Anatômicos da UEPG.
É a UEPG propondo soluções para a cidade e buscando parcerias que permitam investimentos transformadores e um melhor uso do dinheiro público. “O clima na reunião era de grande entusiasmo, e mostra a importância da universidade pública para a comunidade”, concluiu o reitor.