As universidades estaduais de Maringá (UEM) e Londrina (UEL) estão entre as 32 melhores universidades do Brasil e entre as 1.400 melhores do mundo, segundo o ranking 2019/2020 do Center for World University. Foram avaliadas 20 mil universidades, classificando as 2 mil melhores em critérios como qualidade da educação, empregabilidade de egressos, conquistas dos professores e desempenho em pesquisa.

O ranking também leva em consideração prêmios e medalhas internacionais, cargos executivos ocupados por ex-alunos em organizações multinacionais, volume de projetos de pesquisa e publicações científicas e suas citações.

O superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona, destacou a qualidade das universidades “As universidades, devido à qualidade de ensino, pesquisa e extensão, alcançaram um patamar internacional, figurando entre as melhores nos principais rankings divulgados nacional e internacionalmente”.

A UEM ficou classificada entre as 26 melhores do Brasil e alcançou a posição 1.154 no ranking mundial. Já a UEL, aparece logo abaixo na 32ª colocação entre as universidades brasileiras e entre as 1.300 melhores do mundo. "A UEM recebe com grande satisfação mais esse importante ranqueamento. Acredito que esse resultado é fruto da qualificação do nosso corpo docente que se reflete nos elementos avaliados por esse Ranking: pesquisa e publicações de qualidade e amplamente citadas e, empregabilidade dos egressos (graduação, mestrado e doutorado) em renomadas organizações nacionais e internacionais", destacou a diretora de Planejamento e Orçamento da UEM Márcia Samed.

 A diretora de Avaliação e Informação Institucional, da Pró-reitoria de Planejamento (Proplan) da UEL, professora Elisa Emi Tanaka Carloto, acredita que a citação da UEL entre as melhores ranqueadas do estado é consequência do volume de pesquisa desenvolvida em várias áreas e da qualidade de profissionais formados em mais de 50 graduações e nas mais de 260 Pós-graduações oferecidas.

Ela afirmou que o Center World University é voltado às áreas de negócios, considerando itens como ex-alunos que ocupam cargos diretivos e que se destacaram em premiações internacionais. “A UEL tem longa tradição em áreas como saúde, agrárias e educação, mas mesmo assim conseguimos permanecer ao lado de Instituições consolidadas”, afirmou.

CENTER FOR WORLD UNIVERSITY - desde 2012, a CWUR publica ranking acadêmico de universidades globais que avalia a qualidade da educação, emprego de ex-alunos, produção de pesquisa e citações sem depender de pesquisas e submissões de dados universitários. O ranking começou como um projeto em Jeddah, na Arábia Saudita, com o objetivo de classificar as 100 melhores universidades do mundo. Em 2019, o ranking começou a listar as 2 mil melhores de 20 mil universidades em todo o mundo.

PRODUÇÃO CIENTÍFICA - a Universidade Estadual de Maringá (UEM) e a estadual de Londrina (UEL) estão entre as 30 universidades que mais produzem pesquisa científica no Brasil, segundo estudo divulgado no mês de abril pelo jornal da Universidade de São Paulo (USP).

Os dados foram retirados da base Web of Science, plataforma referencial de citações científicas, no período de 2014 a 2018. A UEM ocupa a 25ª posição da tabela com 3.656 documentos produzidos no período, logo em seguida aparece a UEL na 29ª colocação com 3.168 documentos. As duas universidades, juntas, representam 3% da produção científica total do país.

DESTAQUE INTERNACIONAL – em 2019 as universidades estaduais do Paraná também ganharam destaque em outros rankings internacionais. No ranking Emerging Economies University da revista inglesa Times Higher Education, divulgado em janeiro a UEL ficou entre as 250 melhores do mundo, a UEPG aparece entre as 300 mais bem avaliadas, seguida pela UEM e Unioeste em 350ª. Na América Latina as universidades aparecem entre as 100 melhores.

A classificação utiliza 13 indicadores de desempenho do THE World University Rankings. Foram avaliados critérios de ensino, pesquisa, transferência de conhecimento e perspectivas internacionais. O Brasil é o país latino-americano que mais possui universidades avaliadas e o terceiro mais representado na tabela.