Projeto da UEL usa desenho educativo como prevenção à violência 14/08/2014 - 12:40
O treinamento vai preparar professores para uso de desenhos educativos na escola, produzidos pela pediatra norte-americana Marie Leiner, da Texas Tech University, dos Estados Unidos, que cedeu os direitos autorais ao projeto. São desenhos destinados a crianças de 3 a 10 anos e têm a finalidade de disseminar um comportamento cidadão, prevenindo a violência. O material didático reúne 20 histórias na versão impressa e em vídeo que retratam comportamentos considerados inadequados.
Todo o material foi financiado pelo governo norte-americano e, por isso, não tem fins lucrativos. A professora Maria Luiza fez a tradução do inglês para o português e providenciou a dublagem dos vídeos com o apoio dos estúdios da Rádio UEL FM e do Laboratório de Tecnologia Educacional (Labted) da UEL.
A segunda etapa do treinamento será no dia 1º de novembro, com a participação da própria pediatra norte americana, Marie Leiner. Além desse treinamento, o projeto realiza, de março a novembro, a capacitação de 50 professores da rede pública de Londrina e região. O curso será realizado na UEL e terá a duração de 120 horas.
Convênio
O uso das imagens produzidas pela pediatra norte-americana Marie Leiner foi possível a partir de convênio internacional estabelecido entre a UEL e a Texas Tech University, dos Estados Unidos e El Colegio de Chihuahua, do México, no ano passado.
Segundo a professora Maria Luiza, o convênio prevê o desenvolvimento de atividades de pesquisa, ensino e extensão relacionadas ao comportamento e a comunicação em saúde e educação, envolvendo os três países. Os temas selecionados são prevenção do uso de drogas e outros comportamentos antissociais, desenvolvimento de valores, comportamentos pró-sociais e a promoção da saúde e da educação.
Entre as atividades que serão desenvolvidas estão a criação, avaliação e disseminação de desenhos animados educativos, vinhetas, campanhas publicitárias, livros ilustrados e outros materiais para prevenção e intervenção nas áreas de comportamento, saúde e educação. Além de cooperação em treinamentos, cursos e eventos a serem realizados Brasil, México e Estados Unidos.“O convênio prevê também o enfrentamento do impacto do analfabetismo funcional nessas áreas e o diagnóstico de problemas psicossociais e de comportamento”, acrescenta a professora.