Prêmio de Ciência e Tecnologia é entregue em Maringá 09/10/2009 - 17:20

A cerimônia de entrega do 23º Prêmio Paranaense de Ciência e Tecnologia aconteceu nesta quinta (8), em Maringá, durante o 3º Encontro de Ciência e Tecnologia do Paraná, promovido pela Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI). Neste ano, o prêmio contemplou as áreas de Engenharia e Ciências Biológicas, e, pela primeira vez, foi concedido a um jornalista da área de ciência e tecnologia.
Receberam o prêmio dois pesquisadores extensionistas, um professor pesquisador, um inventor independente, um aluno de graduação e um jornalista. Os vencedores são das Universidades Estaduais de Ponta Grossa, de Maringá e do Oeste do Paraná.
Neste ano, o prêmio de inventor independente foi para o professor Camilo Freddy Mendoza Morejon, da Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do Paraná). “Nosso projeto, financiado  com recursos da SETI, trata da transformação de um problema em fonte de oportunidades de negócios sustentáveis”. O projeto estuda formas de transformar resíduos sólidos em matéria prima para produtos de valor agregado. A equipe propôs um novo método de coleta, de transporte e um processo alternativo para industrialização do resíduo sólido doméstico, que poderia dispensar a necessidade de aterros sanitários. “É muito importante uma secretaria de ciência e tecnologia incentivar as pesquisas e fazer com que o potencial dos centros de pesquisa e universidades não virem apenas artigos, mas sim produtos inovadores que realmente cheguem à sociedade”, afirmou Morejon.
A reportagem que venceu o prêmio na categoria de jornalismo científico fala sobre pesquisas feitas há vinte anos sobre o plantio de maçãs, da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). O autor da reportagem, Danilo Matheus Kossoski, jornalista do Jornal da Manhã, de Ponta Grossa, considera esse prêmio um importante incentivo ao jornalismo de ciências. “Eu posso dizer que fiquei mais feliz com esse prêmio do que quando passei no vestibular”, comemora.
O primeiro lugar na categoria Pesquisador Extensionista da área de ciências biológicas foi para Dalva Cassie Rocha, da UEPG. “Eu recebi o prêmio com alegria e surpresa. Eu devo isso a minha equipe de extensão e aos alunos”, disse Dalva, que é botânica e participa de projetos de extensão desde 1995, no herbário da universidade e em projetos do Universidade Sem Fronteiras. Dalva também participa como professora em um curso do PDE (Plano de desenvolvimento Educacional).
O PRÊMIO – O prêmio contempla a cada ano, em sistema de rodízio, duas grandes áreas do conhecimento. É concedido a pesquisadores-cientistas, pesquisadores-extensionistas, inventor independente e estudantes de graduação que tenham se destacado pelo desenvolvimento e realização de obras científicas e tecnológicas.
A premiação consiste em um diploma e um valor em dinheiro para custear a participação em evento científico internacional de livre escolha, no caso dos pesquisadores; um valor em dinheiro para custear participação em evento científico, curso de aperfeiçoamento ou aquisição de equipamentos, para o estudante e para o jornalista; prêmio em dinheiro para o inventor independente.
Confira os vencedores:
Área de Engenharias – categoria Pesquisador Extensionista
1º lugar: Pedro Henrique Weirich Neto (UEPG)
Área de Engenharias – categoria Estudante de Curso de Graduação
1º lugar: Douglas Baroni Rizzato (UEM)
Área de Ciências Biológicas – categoria Pesquisador Extensionista
1º lugar: Dalva Cassie Rocha (UEPG)
Área de Ciências Biológicas – categoria Professor Pesquisador
1º lugar: Luis Francisco Angeli Alves (Unioeste)
Categoria Inventor Independente
1º lugar: Camilo Freddy Mendoza Morejon (Unioeste)
Categoria Jornalismo Científico
1º lugar: Danilo Matheus Kossoski (Jornal da Manhã - Ponta Grossa – Reportagem: “Mais do que simples suco de maçã”).