Planetário de Londrina recebe 14 mil pessoas por ano
16/08/2017 - 12:30
O Planetário Municipal de Londrina é um dos órgãos suplementares da Universidade Estadual de Londrina, ligado ao Museu de Ciência e Tecnologia e a um projeto de extensão da Universidade. Seu funcionamento é gerido pelo Departamento de Física do Centro de Ciências Exatas (CCE) e atende aproximadamente 14.000 pessoas por ano.
O órgão é uma instituição científica com fins educativos. Seu principal objetivo é a difusão e melhoria do ensino em Ciências e Astronomia, com ênfase na inclusão social de crianças que estudam em escolas localizadas na periferia da cidade.
Localizado na Rua Benjamin Constant, número 800, ao lado do Museu Histórico de Londrina, o prédio do Planetário possui o teto abobadado, em formato de cone, com diâmetro aproximado de seis metros. O auditório no qual são realizadas as sessões fica no centro da estrutura e possui capacidade para até 43 expectadores.
Inicialmente, o órgão foi idealizado pelos professores Cleiton Joni Benetti Lattari e Rute Helena Trevisan. O prédio foi construído pela Prefeitura de Londrina, através de uma parceria desta com a UEL, no ano de 1992. No entanto, um projetor que pudesse garantir o funcionamento do espaço não foi adquirido de imediato, de modo que o espaço permaneceu inutilizado por vários anos.
Em 2005, o espaço foi revitalizado. Finalmente, em 2007, através de uma doação efetuada pela Fundação Vitae de Apoio à Cultura, Educação e Promoção Social, foi adquirido um projetor. O espaço foi oficialmente inaugurado no dia primeiro de junho de 2007 e o primeiro coordenador do projeto foi o professor Sérgio Mello de Arruda.
As sessões do Planetário funcionam com projeções que envolvem jogos de luz e sombra. O projetor fica no centro do auditório, sendo composto por uma esfera opaca, cheia de furos, e uma lâmpada. Com a projeção das luzes através dos furos da esfera é possível simular o céu noturno de qualquer parte do planeta, em qualquer dia do ano.
O atual coordenador, professor Américo Tsuneo Fujii (Departamento de Física), destaca a função educativa do Planetário, ao observar que a maior parte das sessões é realizada para crianças, em visitas agendadas através das escolas municipais da cidade. As escolas municipais que desejarem organizar visitas ao planetário estão isentas do pagamento de taxa de ingresso.
Fujii comenta que, para os estudantes, a experiência é nova e engrandecedora, pois as crianças não costumam observar o céu noturno. Ele destaca o fato de que o ambiente urbano, repleto de luzes artificiais, não oferece as condições ideais para a observação das estrelas e planetas. Apesar de o contato com os conhecimentos astronômicos ser raro, quando apresentado no Planetário, de forma prática e ao mesmo tempo lúdica, os alunos recebem muito bem, ficando inclusive abertos a novas experiências na área.
Além das atividades realizadas com crianças e adolescentes, o Planetário também realiza atividades para pessoas da terceira idade. Fujii comenta que com os idosos a experiência é totalmente diferente. Ele diz que uma boa parte dos idosos já possui determinados conhecimentos sobre as estrelas e durante a sessão fazem comparações entre o que já sabem e os novos conhecimentos adquiridos.
Atualmente, o planetário possui 12 sessões, sendo seis voltadas para o público infantil e seis pensadas para o público jovem e adulto. Além destas apresentações, também há uma focada na inclusão social de deficientes visuais. Intitulado “O céu nas tuas mãos” o projeto simula as constelações em bolas de isopor que possuem alto relevo, estimulando o tato dos deficientes visuais.
Em dez anos de existência, mais de 50 alunos da UEL, entre funcionários e bolsistas já passaram por ele. Contatos podem ser feitos pelo telefone (43) 3326-0567 ou pelo e-mail planetário@uel.br . A programação completa até o final do ano está disponível no endereço http://www.uel.br/cce/mct/planetario/portal/
Programação
No último sábado de cada mês, o Planetário exibe filmes em sessão abertas ao público, sem agendamento prévio, e vários com entrada franca. No dia 26 de agosto, será “Os mosconautas no mundo da lua”, que conta a história de três moscas que acabaram indo para a lua com os astronautas. O filme é uma animação de 2008 e tem duração de 1h25. Em setembro (30), será a vez de “Pequenos invasores” (2009, 1h25 de duração), que fala de uma família que vai passar as férias fora e aluga uma casa e recebem a visita de pequena alienígenas com planos de conquistar o mundo. Em outubro (28), será exibido “Monstros vs, alienígenas”, animação de 2009 (1h35 de duração) que conta como confusos monstros terrestres decidiram defender o planeta de invasores alienígenas. Em novembro (25), o Planetário exibirá “Wall-E”, animação de 2008 (1h40 de duração) que tem um pequeno robô como protagonista, num futuro no qual a Humanidade abandonou a Terra depois de entulhá-la de lixo e ele ficou por aqui. Além destes, outros 8 filmes infantis estão programados.
O órgão é uma instituição científica com fins educativos. Seu principal objetivo é a difusão e melhoria do ensino em Ciências e Astronomia, com ênfase na inclusão social de crianças que estudam em escolas localizadas na periferia da cidade.
Localizado na Rua Benjamin Constant, número 800, ao lado do Museu Histórico de Londrina, o prédio do Planetário possui o teto abobadado, em formato de cone, com diâmetro aproximado de seis metros. O auditório no qual são realizadas as sessões fica no centro da estrutura e possui capacidade para até 43 expectadores.
Inicialmente, o órgão foi idealizado pelos professores Cleiton Joni Benetti Lattari e Rute Helena Trevisan. O prédio foi construído pela Prefeitura de Londrina, através de uma parceria desta com a UEL, no ano de 1992. No entanto, um projetor que pudesse garantir o funcionamento do espaço não foi adquirido de imediato, de modo que o espaço permaneceu inutilizado por vários anos.
Em 2005, o espaço foi revitalizado. Finalmente, em 2007, através de uma doação efetuada pela Fundação Vitae de Apoio à Cultura, Educação e Promoção Social, foi adquirido um projetor. O espaço foi oficialmente inaugurado no dia primeiro de junho de 2007 e o primeiro coordenador do projeto foi o professor Sérgio Mello de Arruda.
As sessões do Planetário funcionam com projeções que envolvem jogos de luz e sombra. O projetor fica no centro do auditório, sendo composto por uma esfera opaca, cheia de furos, e uma lâmpada. Com a projeção das luzes através dos furos da esfera é possível simular o céu noturno de qualquer parte do planeta, em qualquer dia do ano.
O atual coordenador, professor Américo Tsuneo Fujii (Departamento de Física), destaca a função educativa do Planetário, ao observar que a maior parte das sessões é realizada para crianças, em visitas agendadas através das escolas municipais da cidade. As escolas municipais que desejarem organizar visitas ao planetário estão isentas do pagamento de taxa de ingresso.
Fujii comenta que, para os estudantes, a experiência é nova e engrandecedora, pois as crianças não costumam observar o céu noturno. Ele destaca o fato de que o ambiente urbano, repleto de luzes artificiais, não oferece as condições ideais para a observação das estrelas e planetas. Apesar de o contato com os conhecimentos astronômicos ser raro, quando apresentado no Planetário, de forma prática e ao mesmo tempo lúdica, os alunos recebem muito bem, ficando inclusive abertos a novas experiências na área.
Além das atividades realizadas com crianças e adolescentes, o Planetário também realiza atividades para pessoas da terceira idade. Fujii comenta que com os idosos a experiência é totalmente diferente. Ele diz que uma boa parte dos idosos já possui determinados conhecimentos sobre as estrelas e durante a sessão fazem comparações entre o que já sabem e os novos conhecimentos adquiridos.
Atualmente, o planetário possui 12 sessões, sendo seis voltadas para o público infantil e seis pensadas para o público jovem e adulto. Além destas apresentações, também há uma focada na inclusão social de deficientes visuais. Intitulado “O céu nas tuas mãos” o projeto simula as constelações em bolas de isopor que possuem alto relevo, estimulando o tato dos deficientes visuais.
Em dez anos de existência, mais de 50 alunos da UEL, entre funcionários e bolsistas já passaram por ele. Contatos podem ser feitos pelo telefone (43) 3326-0567 ou pelo e-mail planetário@uel.br . A programação completa até o final do ano está disponível no endereço http://www.uel.br/cce/mct/planetario/portal/
Programação
No último sábado de cada mês, o Planetário exibe filmes em sessão abertas ao público, sem agendamento prévio, e vários com entrada franca. No dia 26 de agosto, será “Os mosconautas no mundo da lua”, que conta a história de três moscas que acabaram indo para a lua com os astronautas. O filme é uma animação de 2008 e tem duração de 1h25. Em setembro (30), será a vez de “Pequenos invasores” (2009, 1h25 de duração), que fala de uma família que vai passar as férias fora e aluga uma casa e recebem a visita de pequena alienígenas com planos de conquistar o mundo. Em outubro (28), será exibido “Monstros vs, alienígenas”, animação de 2009 (1h35 de duração) que conta como confusos monstros terrestres decidiram defender o planeta de invasores alienígenas. Em novembro (25), o Planetário exibirá “Wall-E”, animação de 2008 (1h40 de duração) que tem um pequeno robô como protagonista, num futuro no qual a Humanidade abandonou a Terra depois de entulhá-la de lixo e ele ficou por aqui. Além destes, outros 8 filmes infantis estão programados.