Pessuti destaca a parceria do governo na produção do biodiesel 22/05/2007 - 17:30

22/05/2007
O trabalho de parceria realizado pelos vários órgãos de governo na questão da produção do biodiesel no Paraná foi destacado nesta terça-feira (22), durante reunião da Escola de Governo, pelo governador em exercício Orlando Pessuti. Durante a reunião, Pessuti falou da importância da pesquisa e extensão rural para se obter uma tecnologia própria de biocombustível desenvolvida no Estado.
“Essa reunião foi fundamental para mostrar a cada um de vocês aquilo que nós estamos fazendo enquanto governo do Estado do Paraná. O programa Paraná Bionergia tem inúmeros parceiros - como as Secretarias de Meio Ambiente, da Agricultura e Abastecimento, Ciência Tecnologia e Ensino Superior, Emater, Iapar e Tecpar - e tem sido colocado como prioritário pelo governador Requião”, afirmou ele.
Durante a sua apresentação, o governador em exercício falou sobre o trabalho de extensão rural realizada pela Emater e aproveitou para parabenizar a empresa pública pelos seus 51 anos – comemorados no dia 20 de maio.
Pessuti também ressaltou a importância do papel do Iapar, quando mostrou o mapa com as localidades onde estão sendo pesquisadas novas variedades de oleaginosos no Paraná, e do Tecpar, que segundo ele, “desde as primeiras reuniões sempre tinha as melhores informações sobre o biodiesel”. “Com todo esse trabalho eu tenho convicção que nós vamos poder realmente dar bons exemplos ao Paraná e ao Brasil”, avaliou.
Para a produção do biodiesel no Paraná, uma das intenções revelada pelo governador em exercício é a reconversão das lavouras de tabaco. “O governo do Paraná defende as substituições das lavouras de fumo por oleaginosas, que possam realmente dar renda e uma qualidade ambiental e uma vida melhor para as pessoas”, afirmou.
Para isso, acrescentou, é necessário que as pesquisas dêem resultados, inclusive com a possibilidade de trabalho com outras alternativas de oleaginosas, como o cambre, planta de origem asiática, chamada popularmente de “ervilhaca peluda”. “É uma pesquisa, um trabalho que está começando e vai se desenvolvendo. Nós já falamos do pinhão manso, da mamona, do amendoim, do girassol, daqui a pouco nós vamos estar falando do que pode o cambre nos oferecer”.