Pessuti autoriza implantação da Universidade Estadual do Paraná 19/10/2010 - 22:10
O governador Orlando Pessuti, o secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Nildo José Lübke, e o presidente da Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Paraná, Zeferino Perin, assinaram nesta quarta-feira (20), em Curitiba, a mensagem que substitui o projeto da Unespar pela implantação da Universidade Estadual do Paraná (UEPR). A mensagem será encaminhada à Assembléia Legislativa para aprovação dos deputados.
A UEPR será a sétima universidade pública do Estado a ser implantada no Paraná. Ela irá agregar sete faculdades estaduais que serão transformadas em Centros Universitários. Nasce com 12 mil alunos, ofertando 2.204 novas vagas em 39 cursos no vestibular deste final de ano. O orçamento previsto é de cerca de R$ 70 milhões e deve ser maior nos próximos anos. A sede da Universidade já funciona em Curitiba, em imóvel próprio do Estado. A instituição já possui 800 professores, sendo 80% mestres e doutores.
De acordo com o governador, a universidade é mais um instrumento para o desenvolvimento regional do Paraná. “A UEPR, além de fortalecer o ensino superior, irá criar e agregar as agências de desenvolvimento regional. A implantação muda o conjunto de capacitação de professores, a ciência e tecnologia por meio da pesquisa e extensão universitária. Estamos investindo no fortalecimento do ensino e pesquisa no Paraná. É a concretização de uma luta de 28 anos da qual participo”, disse Pessuti.
A nova instituição irá reunir sete faculdades estaduais já pertencentes ao Sistema Estadual de Ensino Superior: Escola de Música e Belas Artes do Paraná (Embap), Faculdade de Artes do Paraná (FAP), Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão (Fecilcam), Faculdade Estadual de Ciências Econômicas de Apucarana (Fecea), Faculdade Estadual de Educação, Ciências e Letras de Paranavaí (Fafipa), Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de Paranaguá (Fafipar) e Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de União da Vitória (Fafiuv).
O presidente da Fundação Araucária, Zeferino Perin, da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, explicou que a implantação da UEPR e de seu devido estatuto são um assunto que vem sendo discutido e aprimorado há muitos anos pelo corpo acadêmico das sete faculdades. “Aqui se corrige uma grande distorção entre as instituições de ensino. O Paraná é o único estado no Brasil a possuir sete universidades estaduais”, apontou.
São muitas as mudanças que devem ocorrer com a implantação da UEPR, como explica o secretário Nildo José Lübke, reitor provisório da da nova universidade. Antes, cada uma das faculdades tinha um orçamento isolado, agora os recursos serão geridos pela universidade. “Centralizada, ela tem mais força para obter mais financiamentos e prestígio tanto no Brasil como no exterior. Nas faculdades que compõem a universidade, será instalado um sistema de comunicação entre elas para a realização de reuniões. É um trabalho desenvolvido pela SETI com o Tecpar”, informou Lübke.
O secretário ainda comentou que, em breve, o governador deve indicar um reitor temporário escolhido pelos diretores. Dentro de dois ou três anos, Lübke estima que haverá eleição direta para reitor.
UNESPAR - A Unespar reuniria faculdades de municípios distantes entre si, como Campo Mourão, Paranaguá, União da Vitória e Paranavaí, além das instituições da região Norte. Entretanto, após cinco anos, a Unespar não alcançou seus objetivos em razão da dispersão geográfica e de obstáculos à integração administrativa como a falta de um arcabouço jurídico baseado nos estatutos de cada faculdade.
A UEPR será a sétima universidade pública do Estado a ser implantada no Paraná. Ela irá agregar sete faculdades estaduais que serão transformadas em Centros Universitários. Nasce com 12 mil alunos, ofertando 2.204 novas vagas em 39 cursos no vestibular deste final de ano. O orçamento previsto é de cerca de R$ 70 milhões e deve ser maior nos próximos anos. A sede da Universidade já funciona em Curitiba, em imóvel próprio do Estado. A instituição já possui 800 professores, sendo 80% mestres e doutores.
De acordo com o governador, a universidade é mais um instrumento para o desenvolvimento regional do Paraná. “A UEPR, além de fortalecer o ensino superior, irá criar e agregar as agências de desenvolvimento regional. A implantação muda o conjunto de capacitação de professores, a ciência e tecnologia por meio da pesquisa e extensão universitária. Estamos investindo no fortalecimento do ensino e pesquisa no Paraná. É a concretização de uma luta de 28 anos da qual participo”, disse Pessuti.
A nova instituição irá reunir sete faculdades estaduais já pertencentes ao Sistema Estadual de Ensino Superior: Escola de Música e Belas Artes do Paraná (Embap), Faculdade de Artes do Paraná (FAP), Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão (Fecilcam), Faculdade Estadual de Ciências Econômicas de Apucarana (Fecea), Faculdade Estadual de Educação, Ciências e Letras de Paranavaí (Fafipa), Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de Paranaguá (Fafipar) e Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de União da Vitória (Fafiuv).
O presidente da Fundação Araucária, Zeferino Perin, da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, explicou que a implantação da UEPR e de seu devido estatuto são um assunto que vem sendo discutido e aprimorado há muitos anos pelo corpo acadêmico das sete faculdades. “Aqui se corrige uma grande distorção entre as instituições de ensino. O Paraná é o único estado no Brasil a possuir sete universidades estaduais”, apontou.
São muitas as mudanças que devem ocorrer com a implantação da UEPR, como explica o secretário Nildo José Lübke, reitor provisório da da nova universidade. Antes, cada uma das faculdades tinha um orçamento isolado, agora os recursos serão geridos pela universidade. “Centralizada, ela tem mais força para obter mais financiamentos e prestígio tanto no Brasil como no exterior. Nas faculdades que compõem a universidade, será instalado um sistema de comunicação entre elas para a realização de reuniões. É um trabalho desenvolvido pela SETI com o Tecpar”, informou Lübke.
O secretário ainda comentou que, em breve, o governador deve indicar um reitor temporário escolhido pelos diretores. Dentro de dois ou três anos, Lübke estima que haverá eleição direta para reitor.
UNESPAR - A Unespar reuniria faculdades de municípios distantes entre si, como Campo Mourão, Paranaguá, União da Vitória e Paranavaí, além das instituições da região Norte. Entretanto, após cinco anos, a Unespar não alcançou seus objetivos em razão da dispersão geográfica e de obstáculos à integração administrativa como a falta de um arcabouço jurídico baseado nos estatutos de cada faculdade.