Pessuti, Reitor da UEPG e Lygia Pupatto assinam portaria 04/07/2007 - 18:45

A constituição de uma comissão de estudos para viabilizar a implantação do curso de Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), através de portaria assinada nesta manhã de quarta-feira (4), ganhou destaque em discurso proferido pelo reitor João Carlos Gomes, quando da solenidade de assinatura de convênios entre a UEPG, Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) / UGF – Unidade Gestora Fundo Paraná e a Fundação de Apoio à Universidade Estadual de Ponta Grossa (FAUEPG).
Na presença do vice-governador Orlando Pessuti e demais autoridades, o reitor da UEPG ressaltou a satisfação em poder registrar os termos de cooperação técnico-financeira assinados, que deverão beneficiar diversos setores de atividades da universidade. João Carlos aproveitou a ocasião para revelar a reunião que manteve com o governador Roberto Requião, o vice Pessuti e a secretária Lygia Pupatto (Seti), na última terça-feira em Curitiba, oportunidade em que obteve a autorização governamental, visando a formação de uma comissão encarregada de realizar estudos de viabilidade para apresentar uma proposta a ser encaminhada ao Governo do Estado, para a implantação do curso de Medicina da instituição.
Em conjunto com a secretária Lygia Pupatto, o reitor João Carlos Gomes assinou a portaria de Nº 179, que estabelece a constituição da referida comissão, levando também em consideração os investimentos do Governo do Estado na construção do Hospital Regional de Ponta Grossa no Campus Universitário de Uvaranas da UEPG, no montante de R$ 14.997.455,67; outros recursos já investidos pelo governo no setor de saúde da universidade, que possibilitam as atividades didático-pedagógicas do curso de Medicina; e investimentos previstos de 2006 a 2009 pelo Governo do Paraná, para a viabilização da infra-estrutura das instituições de ensino superior paranaenses, que representam R$ 10.372.652,02 para a UEPG. De acordo com a portaria, ainda, a comissão deverá considerar no estudo de viabilidade todos os elementos relativos à expansão do pessoal necessário ao curso (corpo docente e agentes universitários), os investimentos a realizar (obras e equipamentos) e o custeio ao longo da implantação e de sua manutenção. A comissão será constituída pelo vice-reitor da UEPG, professor Carlos Luciano Sant’Ana Vargas (presidente), e mais quatro membros que deverão atuar como representantes do corpo docente da universidade e dos profissionais em Medicina (dois professores a serem indicados pelo reitor e homologados pelo Conselho Universitário; e dois médicos que devem ser indicados pela Associação Médica de Ponta Grossa).
Com relação aos convênios assinados nesta quarta-feira (4), que totalizam recursos na ordem de R$ 3.463.533,93, o reitor João Carlos Gomes fez questão de lembrar que “esse momento representa não somente uma vitória para a UEPG, envolvendo seus servidores em projetos e programas de cunho sócio-educacional, mas também uma conquista vitoriosa para toda a comunidade regional, que passa a viver mais uma etapa de crescimento não só quantitativo como qualitativo em seus mais diferentes setores de atividades”. Em nome da UEPG, João Carlos cumprimentou e agradeceu a todos pelo empenho no cotidiano de suas ações em prol da comunidade universitária como um todo.
De reitora da Universidade Estadual de Londrina (UEL) para a Seti, Lygia Pupatto destacou, em seu discurso, que aceitou o convite para ser secretária do governo Requião, por acreditar em seu compromisso com a educação e o ensino superior paranaense. Ao citar projetos e ações do Governo do Estado, Lygia disse que, “hoje, os investimentos do governo se fazem presentes em 37 municípios paranaenses, mesmo porque nosso estado, proporcionalmente, se destaca como o governo que mais investe em ensino superior no país”. Somente neste ano, segundo ela, os investimentos passam de R$ 1 bilhão.
Homenagem
O vice-governador do Estado, Orlando Pessuti, além de agradecer a todos aqueles que lhe conferiram o título de ‘cidadão honorário ponta-grossense’, historiou sua luta na vida pública pelo desenvolvimento da sociedade paranaense em seus mais diversos campos de atividades; referiu-se ao curso de Medicina como ‘o filho esperado’; e afirmou que “este momento significa mais um passo na construção de uma luta em favor da história do Paraná e, em especial, da região dos Campos Gerais”.