Novo pacto federativo é discutido no Fórum Social do Mercosul 06/07/2007 - 17:26
Um novo pacto federativo, de forma que os Estados deixem de ser receptores e passem a ser executores das políticas públicas, com recursos do governo federal. Esse foi o assunto apresentado pelo subchefe de Assuntos Federativos da Presidência da República, Vicente Plá Trevas, um dos participantes da mesa de discussões “Cooperação intra-regional social descentralizada” do Fórum Social do Mercosul, realizada nesta sexta-feira, 06, no auditório do Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul / BRDE), em Curitiba.
“Nosso primeiro e grande desafio é nos integrarmos, o que não é uma coisa simples”, disse a secretária de Estado da Ciência Tecnologia e Ensino Superior, Lygia Pupatto, que atuou como moderadora do debate. Segundo ela, é importante a aproximação e o envolvimento das universidades estaduais, Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFP).
Lygia informou que a Secretaria de Estado da Ciência Tecnologia e Ensino Superior está iniciando grandes projetos, um deles é o Programa Universidade sem Fronteiras, que vai inserir cinco mil estudantes das instituições estaduais de ensino superior do Paraná em trabalhos desenvolvidos nos municípios com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e na periferia das grandes cidades.
O ministro-chefe do Escritório de Representação do Ministério das Relações Exteriores no Paraná - Erepar, Sergio Couri, considerou o debate proveitoso, pois permitiu uma troca de idéias sobre propostas práticas. Segundo ele, além do Instituto Mercosul de Estudos Avançados (IMEA), considerado o embrião do Mercosul, está em andamento um programa de apoio dos governos federal e estadual aos prefeitos dos municípios lindeiros ao lago de Itaipu. Está em discussão também a criação de um pólo trinacional de desenvolvimento sustentável.
Para o diretor-geral brasileiro da Itaipu, Jorge Samek, a integração da binacional com a universidade é uma realidade. A Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) tem campus na usina, onde os estudantes assistem aulas ministradas por experientes profissionais da empresa. Prova do sucesso dessa parceria, segundo ele, é o resultado do último concurso da Petrobrás, onde 11 classificados são da Unioeste. “O momento histórico é excelente, temos governadores comprometidos com o processo (integracionista)”, lembrou.
Também integrou a mesa de discussões o secretário do Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul), Santiago Martin Gallo. Segundo ele, o encontro, que termina neste sábado, 07, é uma idéia derivada do Fórum Social Mundial e conta com amplo apoio do Governo do Paraná.
O fórum tem os seguintes eixos temáticos: a soberania popular e a reconquista da democracia e da solidariedade na América Latina; a defesa dos bens comuns; divisão econômico-social e integração latino-americana; a violência, conflitos sociais e a construção da paz; a reinvenção do campo e das cidades; educação, politização dos saberes e o lugar da comunicação.
“Nosso primeiro e grande desafio é nos integrarmos, o que não é uma coisa simples”, disse a secretária de Estado da Ciência Tecnologia e Ensino Superior, Lygia Pupatto, que atuou como moderadora do debate. Segundo ela, é importante a aproximação e o envolvimento das universidades estaduais, Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFP).
Lygia informou que a Secretaria de Estado da Ciência Tecnologia e Ensino Superior está iniciando grandes projetos, um deles é o Programa Universidade sem Fronteiras, que vai inserir cinco mil estudantes das instituições estaduais de ensino superior do Paraná em trabalhos desenvolvidos nos municípios com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e na periferia das grandes cidades.
O ministro-chefe do Escritório de Representação do Ministério das Relações Exteriores no Paraná - Erepar, Sergio Couri, considerou o debate proveitoso, pois permitiu uma troca de idéias sobre propostas práticas. Segundo ele, além do Instituto Mercosul de Estudos Avançados (IMEA), considerado o embrião do Mercosul, está em andamento um programa de apoio dos governos federal e estadual aos prefeitos dos municípios lindeiros ao lago de Itaipu. Está em discussão também a criação de um pólo trinacional de desenvolvimento sustentável.
Para o diretor-geral brasileiro da Itaipu, Jorge Samek, a integração da binacional com a universidade é uma realidade. A Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) tem campus na usina, onde os estudantes assistem aulas ministradas por experientes profissionais da empresa. Prova do sucesso dessa parceria, segundo ele, é o resultado do último concurso da Petrobrás, onde 11 classificados são da Unioeste. “O momento histórico é excelente, temos governadores comprometidos com o processo (integracionista)”, lembrou.
Também integrou a mesa de discussões o secretário do Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul), Santiago Martin Gallo. Segundo ele, o encontro, que termina neste sábado, 07, é uma idéia derivada do Fórum Social Mundial e conta com amplo apoio do Governo do Paraná.
O fórum tem os seguintes eixos temáticos: a soberania popular e a reconquista da democracia e da solidariedade na América Latina; a defesa dos bens comuns; divisão econômico-social e integração latino-americana; a violência, conflitos sociais e a construção da paz; a reinvenção do campo e das cidades; educação, politização dos saberes e o lugar da comunicação.