Reitores, assessores internacionais e representantes de 20 Universidades Públicas Paranaenses e da América do Sul discutiram, na última quinta-feira (5), alternativas para expandir a integração acadêmica e programas de mobilidade entre as Instituições. O tema foi tratado no primeiro dia do I Encontro do Grupo de Assessores Internacionais da Red Zicosur Universitária, que termina hoje (6), no Rafain Palace Hotel & Convention Center, em Foz do Iguaçu. O evento ocorre simultaneamente ao Simpósio Internacional de Inovação em Educação Superior (SIIES), ambos coordenados pela Universidade Estadual do Oeste (Unioeste).

A reunião foi presidida pela reitora da UEL, professora Berenice Quinzani Jordão, e pelo reitor da Universidade de Canindeyú, do Paraguai, professor Adolfo Pacher. Os representantes das Universidades discutiram formas para aprimorar os programas de mobilidade e de integração entre as 34 Instituições do Brasil, Argentina, Chile, Bolívia e Paraguai, como a utilização de um documento único entre as Universidades para facilitar os programas de mobilidade.

Nesta sexta-feira (6), os dirigentes destas Instituições Latino Americanas participam da plenária de reitores da Red Zicosur, quando fazem relatos de experiências e deverão assinar convênios, estabelecendo parcerias para o fortalecimento de ações de integração.

SIIES - Ainda nesta quinta-feira (5), Assessores de Relações Internacionais das Universidades Estaduais paranaenses participaram da VI edição do Simpósio Internacional de Inovação em Educação Superior (SIIES). A programação incluiu relatos de experiências desenvolvidas em todas as Instituições públicas estaduais, além da PUC (PR), Universidade Federal Tecnológica do Paraná (UTFPR) e Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA).

A professora Telma Gimenez, da Assessoria de Relações Internacionais (ARI) da UEL, fez um relato dos programas de mobilidade em curso na Instituição. Segundo ela, hoje a UEL mantém 106 acordos de mobilidade e tem outros 20 em negociação. A instituição mantém atualmente 110 estudantes estrangeiros, volume considerado acima dos parâmetros brasileiros. A grande maioria dos estudantes estrangeiros é proveniente de países latinos e africanos, em virtude dos programas e convênios existentes. "Precisamos fortalecer novos acordos bilaterais para melhorar esta realidade", afirmou a professora.