Franceses falam sobre o Universidade Sem Fronteiras no 3º Encontro de Ciência e Tecnologia do Paraná 13/10/2009 - 17:10
Grupo de estudantes da região de Rhône-Alpes estão no Brasil acompanhando o programa com o objetivo de replicá-lo na França
“Compromisso estudantil com a sociedade do conhecimento”, este foi o assunto da mesa de discussão da última sexta-feira (09), no 3º Encontro de Ciência e Tecnologia do Paraná, promovido pela Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), em Maringá, de 7 a 9 de outubro. Na mesa, foram abordados o programa Universidade Sem Fronteiras, as ações extensionistas desenvolvidas no Brasil e na França, além de ponderações sobre o sistema de ensino superior francês.
O mediador da mesa foi o professor e pesquisador da Universidade Federal do Paraná (UFPR), campus Litoral, Luiz Rogério Oliveira da Silva. Participaram da discussão a engenheira agrônoma e extensionista do Programa Universidade Sem Fronteiras, Maria Helena da Cruz; o bolsista do projeto ‘Diálogos Sociais Cultura e Democracia’, Newton Benetti; o técnico responsável pelo Programa Nacional de Incubadoras Populares, Alnarí Nunes; a representante da Secretaria Nacional da Associação da Fundação dos Estudantes para a Vida na França (AFEV), Elise Rudunã; a diretora regional da AFEV – Região de Rhône-Alpes, Cecíle Cazé; e um dos estudantes que irão se incorporar aos projetos do Programa Universidade Sem Fronteiras, Matiê Bândêr.
Luiz Rogério revelou que a expectativa é que a adaptação do Universidade Sem Fronteiras na França contribua para a manutenção do programa no Paraná. “A manutenção desse tipo de programa e projetos, que envolvem as comunidades com as universidades, é muito importante; e que independente do governo, do governante ou do secretário de estado, que isso possa continuar a ser desenvolvido e se torne uma política de estado”, afirmou o professor.
Considerada uma das mais significativas extensionistas da região de Corumbataí do Sul, interior do estado do Paraná, Maria Helena da Cruz, a engenheira agrônoma e bolsista do projeto ‘Associativismo como alternativa de desenvolvimento da dinâmica das economias contemporâneas’ afirma que o Universidade Sem Fronteiras abre portas de emprego, formação e troca de valores. Segundo ela, participar do programa fez com que ela perdesse o medo de enfrentar o mercado de trabalho.
O técnico responsável pelo Programa Nacional de Incubadoras Populares, da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Alnarí Nunes, espera que os franceses possam conhecer mais e transmitir outro ponto de vista sobre o Brasil na França. “Eu tive a oportunidade de conhecer a França, e percebi que o nível de conhecimento que eles possuem sobre o Brasil é pequeno. Somente os mais estudiosos têm um conhecimento aprofundado sobre o nosso país. Eu espero que o Brasil deixe de ser conhecido apenas pelo samba, carnaval e futebol; e passe a ser conhecido também por programas como o Universidade Sem Fronteiras, que tem como objetivo valorizar o ser humano”.
A representante da Secretaria Nacional da AFEV, Elise Rudunã, falou sobre o sistema de ensino francês e suas limitações. “A França é um país que investe muito em educação, é o terceiro país do mundo com mais investimentos educacionais. Porém há algumas limitações, é desigual, eles investem mais em alunos bons, e muito menos em alunos menos bons; é como se formássemos ‘pequenos sábios’ e não cidadãos realmente”.
Segundo a Diretora Regional da AFEV, da região de Rhône-Alpes/FR, Cecíle Cazé, o sentimento é de que as coisas estão se movendo em prol da diminuição das desigualdade. “No mês de dezembro, tivemos um colóquio sobre responsabilidade social. Tivemos a sorte de conhecer a secretária Lygia Pupatto e ela nos apresentou o Universidade Sem Fronteiras. Quando nos propuseram enviar alguns alunos para passar alguns meses no Paraná, para conhecermos a infraestrutura do programa, ficamos maravilhados; pois a ideia é importar o programa e aplicá-lo na França”, afirma a diretora.
O estudante francês Matiê Bândêr afirma estar entusiasmado com a ideia de se incorporar aos projetos do Universidade Sem Fronteiras, que segundo ele é um programa apaixonante. “Nós vamos viajar e trabalhar em um diálogo constante, porque este programa coloca o homem como o centro, e isso é apaixonante; principalmente por ser desenvolvido em um país tão complexo e diversificado como o Brasil”.
Neste mês, a Seti está recebendo estudantes franceses que irão se incorporar a projetos do Universidade Sem Fronteiras, o maior programa de extensão universitária do país. O programa envolve 5,4 mil bolsistas, em mais de 600 projetos de diversas áreas, presentes em 280 municípios com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) no estado do Paraná.
“Compromisso estudantil com a sociedade do conhecimento”, este foi o assunto da mesa de discussão da última sexta-feira (09), no 3º Encontro de Ciência e Tecnologia do Paraná, promovido pela Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), em Maringá, de 7 a 9 de outubro. Na mesa, foram abordados o programa Universidade Sem Fronteiras, as ações extensionistas desenvolvidas no Brasil e na França, além de ponderações sobre o sistema de ensino superior francês.
O mediador da mesa foi o professor e pesquisador da Universidade Federal do Paraná (UFPR), campus Litoral, Luiz Rogério Oliveira da Silva. Participaram da discussão a engenheira agrônoma e extensionista do Programa Universidade Sem Fronteiras, Maria Helena da Cruz; o bolsista do projeto ‘Diálogos Sociais Cultura e Democracia’, Newton Benetti; o técnico responsável pelo Programa Nacional de Incubadoras Populares, Alnarí Nunes; a representante da Secretaria Nacional da Associação da Fundação dos Estudantes para a Vida na França (AFEV), Elise Rudunã; a diretora regional da AFEV – Região de Rhône-Alpes, Cecíle Cazé; e um dos estudantes que irão se incorporar aos projetos do Programa Universidade Sem Fronteiras, Matiê Bândêr.
Luiz Rogério revelou que a expectativa é que a adaptação do Universidade Sem Fronteiras na França contribua para a manutenção do programa no Paraná. “A manutenção desse tipo de programa e projetos, que envolvem as comunidades com as universidades, é muito importante; e que independente do governo, do governante ou do secretário de estado, que isso possa continuar a ser desenvolvido e se torne uma política de estado”, afirmou o professor.
Considerada uma das mais significativas extensionistas da região de Corumbataí do Sul, interior do estado do Paraná, Maria Helena da Cruz, a engenheira agrônoma e bolsista do projeto ‘Associativismo como alternativa de desenvolvimento da dinâmica das economias contemporâneas’ afirma que o Universidade Sem Fronteiras abre portas de emprego, formação e troca de valores. Segundo ela, participar do programa fez com que ela perdesse o medo de enfrentar o mercado de trabalho.
O técnico responsável pelo Programa Nacional de Incubadoras Populares, da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Alnarí Nunes, espera que os franceses possam conhecer mais e transmitir outro ponto de vista sobre o Brasil na França. “Eu tive a oportunidade de conhecer a França, e percebi que o nível de conhecimento que eles possuem sobre o Brasil é pequeno. Somente os mais estudiosos têm um conhecimento aprofundado sobre o nosso país. Eu espero que o Brasil deixe de ser conhecido apenas pelo samba, carnaval e futebol; e passe a ser conhecido também por programas como o Universidade Sem Fronteiras, que tem como objetivo valorizar o ser humano”.
A representante da Secretaria Nacional da AFEV, Elise Rudunã, falou sobre o sistema de ensino francês e suas limitações. “A França é um país que investe muito em educação, é o terceiro país do mundo com mais investimentos educacionais. Porém há algumas limitações, é desigual, eles investem mais em alunos bons, e muito menos em alunos menos bons; é como se formássemos ‘pequenos sábios’ e não cidadãos realmente”.
Segundo a Diretora Regional da AFEV, da região de Rhône-Alpes/FR, Cecíle Cazé, o sentimento é de que as coisas estão se movendo em prol da diminuição das desigualdade. “No mês de dezembro, tivemos um colóquio sobre responsabilidade social. Tivemos a sorte de conhecer a secretária Lygia Pupatto e ela nos apresentou o Universidade Sem Fronteiras. Quando nos propuseram enviar alguns alunos para passar alguns meses no Paraná, para conhecermos a infraestrutura do programa, ficamos maravilhados; pois a ideia é importar o programa e aplicá-lo na França”, afirma a diretora.
O estudante francês Matiê Bândêr afirma estar entusiasmado com a ideia de se incorporar aos projetos do Universidade Sem Fronteiras, que segundo ele é um programa apaixonante. “Nós vamos viajar e trabalhar em um diálogo constante, porque este programa coloca o homem como o centro, e isso é apaixonante; principalmente por ser desenvolvido em um país tão complexo e diversificado como o Brasil”.
Neste mês, a Seti está recebendo estudantes franceses que irão se incorporar a projetos do Universidade Sem Fronteiras, o maior programa de extensão universitária do país. O programa envolve 5,4 mil bolsistas, em mais de 600 projetos de diversas áreas, presentes em 280 municípios com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) no estado do Paraná.