Fecilcam lança o projeto para captação das águas da chuva 12/11/2009 - 16:40

A Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão (Fecilcam), instituição vinculada à Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), lançou oficialmente o projeto “Captação das águas da chuva”, nesta quarta-feira (11). O projeto reutiliza a água das chuvas, aproveitando-a para a limpeza, no uso das descargas dos vasos sanitários e para molhar as plantas.
A secretária de Estado Lygia Pupatto parabenizou a Fecilcam pela iniciativa. “O projeto demonstra a preocupação ambiental, a mudança climática já aconteceu. As instituições de ensino superior têm a obrigação de promover ações deste tipo, pois são referência, exemplos para estudantes, professores, agentes universitários e para a cidade. A divulgação do projeto é importante para todo o Paraná”, afirmou.
Os idealizadores do projeto foram os professores Ivonete de Almeida Souza, do Departamento de Geografia; Marcio Carvalho dos Santos, do Departamento de Engenharia de Produção Agroindustrial; e Sérgio Luiz Maybuk, do Departamento de Economia. O professor Maybuk disse que a ideia de aproveitar a água surgiu após o grupo observar que no processo de limpeza do pátio da Fecilcam havia grande desperdiço de água.
Segundo o professor Maybuk, o intuito do projeto é preservar/conservar a água, buscando a redução do seu consumo. Ele contou que, além do objetivo ambiental e social, o projeto também apresenta uma finalidade econômica. “A captação e uso da água das chuvas pode reduzir os gastos da Fecilcam de 30% a 50%”, garante. De acordo com o professor, a verba economizada será usada na compra de mais livros para a biblioteca da faculdade.
O professor aproveitou a oportunidade para pedir à secretária Lygia Pupatto que divulgue o projeto para as demais instituições de ensino superior. O sistema de captação das águas das chuvas acontece através da calha, que, quando chove, capta a água que cai no telhado. Essa água é levada para um filtro, onde são retiradas folhas, galhos e outras impurezas. Dali, segue para a caixa d’água, onde fica armazenada, pronta para o uso doméstico que não demande água potável. No total, a Fecilcam, juntamente com a Seti/Fundo Paraná, investiu cerca de R$ 80 mil reais no projeto.