FAP e EMBAP terão R$ 2,4 milhões até 2009 para infra-estrutura 06/06/2007 - 11:40

06/06/2007
A Faculdade de Artes do Paraná (FAP) e a Escola de Música e Belas Artes do Paraná (EMBAP) receberam na terça-feira à noite mais uma parcela dos recursos destinados à melhoria da sua infra-estrutura, no valor de R$ 566 mil. Os recursos são do Fundo Paraná e da Fundação Araucária. No total, as duas instituições estaduais de ensino superior terão, até 2009, R$ 2,4 milhões para investimentos nessa área – obras e equipamentos. Para as seis universidades e as sete faculdades estaduais os recursos para infra-estrutura até 2009 somam R$ 75 milhões.
Em Curitiba, no auditório da EMBAP, depois da apresentação do coral de saxofones, os convênios do Programa de Infra-Estrutura das Instituições Estaduais de Ensino Superior do Governo do Estado foram assinados pela secretária da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Lygia Pupatto; pelo diretor-presidente da Fundação Araucária, Tarcísio Trindade; e pelas diretoras da EMBAP, Anna Maria Feijó, e da FAP, Maria Emília Possani.  “Isto é inédito. Antes, só recebiam recursos do governo estadual as universidades”, disse a secretária Lygia Pupatto. “Mesmo assim, com muitas limitações porque se exigia uma contrapartida que as instituições não possuíam”.
Aprovados pelo governador Roberto Requião em 2006, durante reunião do Conselho Paranaense de Ciência e Tecnologia, os recursos para infra-estrutura das duas faculdades sediadas em Curitiba, serão divididos da seguinte forma: Para a FAP: R$ 282 mil em 2007, R$ 326 mil em 2008 e R$ 370 mil em 2009. Para a EMBAP: R$ 283 mil em 2007, R$ 327 mil em 2008 e R$ 370 mil em 2009. Em 2006, cada uma dessas instituições recebeu R$ 228,8 mil.
Ainda na EMBAP, a secretária Lygia Pupatto apresentou os principais programas do governo estadual nas áreas do ensino superior e da ciência e tecnologia e as metas para 2007. “Sinto orgulho em participar desse governo, que tem investido maciçamente no ensino superior público do Paraná. Para este ano, o orçamento previsto é de R$ 1,1 bilhão”, disse ainda. Na sua opinião, os investimentos em educação só são sentidos a médio e longo prazo. “No Paraná, com as diversas ações na área, os resultados já estão aparecendo”. Como exemplos, ela citou o resultado do último Enade (dos 45 cursos aprovados com nota máxima, cinco estão nas instituições estaduais públicas) e o exame da OAB (dos 52 cursos recomendados três deles pertencem à Uel, Uem e Fundinopi – Cornélio Procópio).
Entre os programas da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, a secretária Lygia Pupatto citou a “Universidade sem Fronteiras”, que deverá reunir cerca de cinco mil estudantes em projetos voltados às comunidades cujos índices de desenvolvimento humano (IDH) são os mais baixos. “Precisamos da arte, de vocês,  para humanizar as relações humanas”, destacou em sua palestra na EMBAP, ao convidar os estudantes a participar do programa.