Autoridades e estudantes do 4º e 5º anos do Ensino Fundamental do Colégio de Aplicação fizeram o plantio simbólico da árvore que remete à marca da UEL, nesta segunda-feira (7), lembrando os 48 anos de reconhecimento da Universidade pelo Ministério da Educação (MEC), em 1971. O plantio simbólico integrou a cerimônia de aniversário, realizada no Anfiteatro do Centro de Estudos Sociais Aplicados (CESA), com a participação de Pró-reitores, Diretores de Centros, de órgãos suplementares e de apoio, além de convidados.

A 48ª peroba deverá ser transferida ainda essa semana para o bosque perobal, criado em 2005, nas proximidades do Restaurante Universitário, no Campus, para lembrar o aniversário e a história recente da UEL. Em 1970, quando a Universidade foi criada, o atual Campus era a Fazenda Santana, conhecida como perobal pelas muitas árvores do tipo que a área concentrava.

Esse ano o plantio foi realizado pelos estudantes do Colégio de Aplicação, que foram incentivados a realizar uma redação sobre a importância da Universidade. Os autores dos três melhores textos foram os convidados a realizar o plantio juntamente com a diretora da Associação Alumni-UEL, Elza Correa. A entidade foi criada em outubro de 2017, com o objetivo de congregar os ex-alunos e desenvolver ações em defesa de princípios como ensino público de qualidade, autonomia e democracia. Também participaram da cerimônia de plantio simbólico, o reitor da UEL, Sérgio Carvalho, e o vice-prefeito de Londrina, João Mendonça. A cerimônia também contou com apresentação do coro Tempos Dourados, da Divisão de Música da Casa de Cultura da UEL.

O reitor da UEL, Sérgio Carvalho, lembrou que a Universidade é bem jovem e que o momento é importante para planejar o futuro da Instituição, responsável por apoiar o desenvolvimento do norte do Paraná. A região se tornou, nos últimos anos, um polo das áreas de saúde, construção civil e de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). Neste quase meio século de existência, a UEL formou aproximadamente 80 mil profissionais.

"Muitos de nós contribuíram para a Universidade se consolidar. Agora é o momento de pensar nos próximos 50 anos, em nome de uma geração que vai fazer parte desta transformação", discursou o reitor, referindo-se aos estudantes do Colégio de Aplicação.

Destinação a entidades sociais - Professores e servidores da Universidade lançaram oficialmente nesta segunda-feira, como parte da programação dos 48 anos da UEL, a campanha “Por que não?”, que pretende incentivar a comunidade interna a destinar os recursos do pagamento do Imposto de Renda devido para fundos que beneficiem crianças e adolescentes ou idosos. Segundo o professor Paulo Boni, um dos idealizadores da proposta, a destinação é prevista em Lei e pode fazer a diferença nas finanças de entidades que cuidam de crianças e de idosos carentes de Londrina.

Ele estima que o potencial de arrecadação da comunidade interna da UEL pode chegar a R$ 3 milhões/ano. O professor explica que a campanha pretende divulgar essa possibilidade, considerando que existe um grande desconhecimento por parte da sociedade. "Entendemos que trata-se de um grande ganho social, um exercício de cidadania", definiu o professor.

Ele explica que a pessoa interessada apenas precisa se organizar, não necessitando fazer qualquer doação, uma vez que o recurso que será repassado é o do Imposto de Renda devido. Para fazer a destinação basta que o contribuinte faça a opção da destinação, via Internet, gere um boleto e recolha o valor referente ao imposto devido, em dezembro deste ano. Em março próximo, quando o contribuinte fizer a declaração do IR, o valor então será abatido devidamente corrigido. No caso do contribuinte que tem imposto a ser restituído, o dinheiro retorna da mesma forma com a correção monetária.

"A pessoa não perde e não necessita fazer qualquer doação", salienta Paulo Boni, acrescentando que é uma destinação dos recursos do IR. No ano passado, informa ele, apenas 313 pessoas destinaram cerca de R$ 367 mil às entidades sociais de Londrina. Ele espera que com a campanha "Por que não?" estes recursos possam crescer, melhorando a renda das instituições locais.