Estudantes da UEM ajudam pessoas a abrirem o próprio negócio
04/05/2017 - 17:00

Alunos da Universidade Estadual de Maringá (UEM) auxiliam cerca de 90 Microempreendedores Individuais (MEI), por mês por meio de um projeto do Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal (NAF), que orienta as pessoas que possuem ou querem abrir um micro empreendimento. A equipe esclarece dúvidas e presta alguns serviços para os empreendedores. O atendimento acontece as segundas, quartas e quintas-feiras, das 14h às 17h, no campus da universidade, bloco C-23. 

Entre os serviços prestados estão abertura da empresa, alterações cadastrais e/ou de atividade e também orientações sobre as obrigações e a forma de preenchimento da Declaração Anual do Simples Nacional do MEI (DASN).

No dia 31 de maio, acaba o prazo para a entrega da DASN, e os coordenadores do NAF estão priorizando as orientações para os microempreendedores que precisam preencher o relatório para a Receita Federal. A multa por atraso no envio das informações é de R$ 50, no mínimo. A não entrega da declaração pode resultar no cancelamento da inscrição.

O NAF só não faz registro de funcionário e folha de pagamento, “os serviços mais procurados são: formalização, declaração anual (DASN), alterações de dados e boletos e baixa de empresa”, afirma o professor Alceu Panosso.

As regiões atendidas pelo Núcleo são: Sarandi, Floresta, Iguaraçu, Itambé, Marialva, Mandaguaçu e Presidente Castelo Branco. Para a professora Mara Piovesan, “o número de atendimentos é motivo de orgulho, pois nossa propaganda é na base da boca a boca, também somos recomendados pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae)”.

A empreendedora Elisabeth Freitas foi atendida pelo NAF, “eles foram muito atenciosos, ótimos. Eu tinha medo de não entender, de ser muito complicado, mas com a ajuda deles foi tudo muito simples. Graças aos alunos e professores, hoje tenho o meu negócio próprio, meu ganha pão”.

Como são os alunos que fazem o atendimento, “eles podem colocar em prática as teorias aprendidas em sala de aula, aprendem a lidar com pessoas, com diferentes níveis de escolaridade e de personalidade. Isso além de contribuir para a formação de um excelente profissional, ajuda também no desenvolvimento pessoal, lidar com a timidez, saber como se expressar”, segundo a professora Simone Leticia Raimundini Sanches.

Os alunos também veem o NAF como uma forma de realização de pesquisas acadêmicas, para fazer visitas técnicas, participar de palestras, seminários e eventos. O estudante Allan Akihito Horinouti diz que “o projeto nos dá bagagem de conhecimentos, que às vezes não são tão aprofundados em sala de aula. Participar do projeto abriu meus olhos sobre a graduação, sobre meu papel como profissional e contribuiu para que eu aproveitasse melhor os recursos universidade”.

Por quê ser um MEI?
Um microempreendedor tem acesso aos benefícios previdenciários e pode emitir notas fiscais, ou seja, tem CNPJ, e não paga diversos tributos ficais. O valor pago é de R$ 47,85 para comércio ou indústria; R$ 51,85 para prestação de serviços, ou R$ 52,85 para comércio e serviços. E
Serviço:
Local: Campus da UEM, bloco C-21
Dias e horário: segunda, quarta e quinta-feira, 14h às 17h

Estudantes da UEM


Estudantes da UEM