Estado abre 107 leitos em sete cidades para reforçar a rede hospitalar 02/06/2022 - 18:20
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou nesta quinta-feira (2) a abertura de mais 107 leitos hospitalares, sendo 64 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 43 de enfermaria. Eles estão nas macrorregiões Norte, Leste e Oeste. As unidades devem entrar na Central de Regulação de Leitos e iniciarem o atendimento já na próxima semana.
A abertura dos leitos foi formalizada após o aumento na demanda em todo o Estado, ocasionados pela sazonalidade de doenças respiratórias, que se agravam em estações mais frias, além do atendimento de rotina dos traumas na área de urgência e emergência, que voltaram a crescer com o retorno da normalidade.
As ampliações serão realizadas no Hospital Universitário de Ponta Grossa (10 UTIs e oito enfermarias), Hospital Universitário de Cascavel (11 UTIs e 15 enfermarias), Santa Casa de Prudentópolis (10 UTIs), Hospital Regional de Ivaiporã (10 UTIs), Hospital Regional de Guarapuava (10 UTIs), Hospital Cruz Vermelha de Castro (três UTIs) e no Hospital de Reabilitação Ana Carolina Moura Xavier em Curitiba (10 UTIs e 20 enfermarias).
Dados da Regulação de Leitos mostram que o Paraná possui 2.027 leitos de UTI geral, sendo 1.841 UTI adulto e 186 pediátricas. As ocupações destas unidades fecharam em 93% e 73%, respectivamente, nesta quinta. Já com relação a leitos clínicos, o Estado soma 6.455 enfermarias adulto e 1.978 pediátricas, com ocupações de 49% e 38%, respectivamente.
“A Sesa monitora diariamente a ocupação de leitos e após verificar um aumento da demanda nas últimas semanas iniciou um plano de ação para abertura de mais leitos em todo o Estado. Estes mais de cem leitos fazem parte da primeira etapa dessas aberturas”, disse o secretário de Estado da Saúde, César Neves. “Estamos em contato com outros prestadores e dialogando para abrirmos mais leitos num segundo momento, proporcionando pronto atendimento aos paranaenses que tem demandado as Unidades de Pronto Atendimento, assim como fizemos no auge da pandemia”.