Curitiba sediou fórum nacional de ciência e tecnologia 13/03/2012 - 08:40
Promovido pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná e Fundação Araucária, evento reuniu secretários de estado e presidentes de fundações de amparo à pesquisa de todo o País
Secretários estaduais de Ciência, Tecnologia e Inovação de todo o País e presidentes de fundações estaduais de amparo à pesquisa estiveram reunidos, nos dias 8 e 9 de março, em Curitiba, durante o Fórum Nacional Consecti (Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de C,T&I) e Confap (Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa).
“Durante dois dias debatemos os projetos da área de ciência, tecnologia e inovação, as melhorias para o setor tecnológico da saúde, a integração entre empresários e pesquisadores, as estratégias para a educação superior visando aumentar a competitividade brasileira e gerar crescimento econômico e social”, destacou o secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Alípio Leal.
No fórum, o Secretário Executivo do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luiz Antonio Elias, apresentou as diretrizes da Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (Encti) para o período de 2012 até 2015. O secretário declarou que a estratégia nacional tem como meta aumentar o número de empresas que promovem pesquisa & desenvolvimento (P&D) contínuo para 5 mil, até 2014. Atualmente, 3,4 mil empresas brasileiras investem em P&D. A estratégia envolve, além da mobilização empresarial, o fortalecimento da pesquisa e qualificação dos recursos humanos.
De acordo com o presidente da Fundação Araucária todas as agências de fomento nacionais estiveram presentes e foi possível o contato direto com os presidentes das fundações estaduais. “O sucesso do evento é muito significativo, pois fortalece a ciência e tecnologia do Paraná. Temos muitas tarefas de casa para fazer agora”, afirmou Brofman.
A secretária executiva da Secretaria de Ciência e Tecnologia da Paraíba, Francinete Garcia, cumprimentou a organização do fórum por abrir a oportunidade de discutir projetos estratégicos. “Os estados ganham força com as reivindicações conjuntas, independente das diferenças regionais, as dificuldades são as mesmas”, disse.
A abertura do evento contou com a presença do Secretário Executivo do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luiz Antonio Rodrigues Elias, do Governador do Paraná, Beto Richa, do secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Augusto Gadelha, do Secretário de Educação Superior do MEC, Luiz Cláudio Costa, do secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alípio Santos Leal Neto, do presidente da Fundação Araucária, Paulo Brofman, dentre outras autoridades.
CONVÊNIO – Na ocasião, foi assinado o Protocolo de Intenções entre a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e a Fundação Araucária, que garantirá recursos da ordem de R$ 97.846.282,80 para a pesquisa no Paraná. Segundo o presidente da Fundação Araucária, Paulo Brofman, os recursos serão destinados a entidades de Ciência, Tecnologia e Inovação paranaenses, visando à ampliação e ao fortalecimento da pesquisa no Estado.
Os investimentos possibilitarão a concessão de bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado em áreas prioritárias para o Paraná e a aquisição e manutenção de equipamentos para pesquisa. “A ciência paranaense tem uma atuação tímida no cenário nacional. Temos 212 programas de pós-graduação, porém, nenhum com nota máxima pela Capes. Isso não é um motivo de vergonha, mas sim de estímulo. Por isso, a importância da assinatura deste protocolo de intenções que é audacioso, com muitas metas a serem cumpridas e que precisará do empenho de todos os reitores e pró-reitores de pesquisa do Estado”, considera Brofman.
SAÚDE - A programação do Fórum Nacional contou com a participação de Carlos Augusto Gadelha, secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, que falou sobre as ações de CT&I em saúde nos sistemas estaduais e o PPSUS, o Programa de Pesquisa para o SUS. “A saúde é inadiável e, por isso, prioritária. No Brasil, há uma distância muito grande entre a base do conhecimento e a política pública de saúde. É isso o que o PPSUS se propõe a solucionar”, disse. Ele citou que foi criada uma agenda que, por meio do mapeamento dos principais problemas de saúde entre os brasileiros, aponta as áreas prioritárias para a pesquisa em saúde no País.
Entre as ações previstas no PPSUS está uma parceria com a Fundação Bill e Melinda Gates na área de saúde da criança e da mulher. Steve Buchsbaum, vice-diretor da Fundação Gates, e Alexandre Menezes participaram da programação do Fórum, lançando o programa Grand Challenges Explorations, que incentiva pesquisadores de todo o mundo a desenvolver projetos para melhorar a qualidade de vida nos países em desenvolvimento. O convênio com todas as fundações foi efetivado durante o fórum.
BANDA LARGA - Na sexta-feira (9), a secretária de Inclusão Digital do Ministério das Comunicações, Lygia Lumina Pupatto, o presidente da Telebrás, Caio Bonilha, e o presidente da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), Nelson Simões, apresentaram o painel com o tema “O programa nacional de banda larga e seu impacto nos estados".
Segundo Lygia, a exclusão digital é um problema sério que restringe o acesso da população à cultura e à educação. Até o ano de 2010, 52% da população brasileira nunca tinha acessado a internet. A meta é fazer com que, até 2015, o acesso à internet chegue a 50% da população, por meio da ampliação da infraestrutura, instalação de pontos de acesso gratuito à internet e criação de uma cultura digital. “Com um país de dimensão grande e com muitas diferenças regionais o desafio é oferecer um acesso à internet mais barato e agrupar todos os programas existentes no país para não desperdiçar recursos. Queremos diminuir as desigualdades”, disse.
Os secretários saíram do painel com o compromisso assumido pela secretária de Inclusão Digital do Ministério das Comunicações de que será realizada em abril uma reunião técnica com todas os secretários estaduais de Ciência, Tecnologia e Inovação. “Os municípios devem apresentar as suas demandas. Queremos lançar uma política pública de médio e longo prazo para o país. Vamos fazer uma articulação direta com os estados”, explicou.
A secretaria pretende fazer a integração das fibras óticas ligando os órgãos das prefeituras, fornecer aplicativos para as áreas de finanças, para melhorar a gestão, e qualificar os funcionários públicos, para o qual espera contar com o apoio das fundações, dos institutos federais e das universidades.
COMITÊ EXECUTIVO – Pela primeira vez o comitê executivo do MCTI se reuniu antes do fórum nacional. De acordo com o secretário executivo do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luiz Antônio Elias, a prática deve ser repetida, sempre que a agenda permitir, e deverá ser definido um calendário de reuniões.
LIVRO – Durante a programação do evento, o presidente da Capes, Jorge Almeida Guimarães, lançou o livro “Ciência, Tecnologia e Inovação para um Brasil Competitivo”, resultado de uma parceria entre a Capes, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e o Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa). Segundo Guimarães, a obra apresenta recomendações e ideias que podem contribuir com o avanço tecnológico e inovador do Brasil.
Secretários estaduais de Ciência, Tecnologia e Inovação de todo o País e presidentes de fundações estaduais de amparo à pesquisa estiveram reunidos, nos dias 8 e 9 de março, em Curitiba, durante o Fórum Nacional Consecti (Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de C,T&I) e Confap (Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa).
“Durante dois dias debatemos os projetos da área de ciência, tecnologia e inovação, as melhorias para o setor tecnológico da saúde, a integração entre empresários e pesquisadores, as estratégias para a educação superior visando aumentar a competitividade brasileira e gerar crescimento econômico e social”, destacou o secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Alípio Leal.
No fórum, o Secretário Executivo do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luiz Antonio Elias, apresentou as diretrizes da Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (Encti) para o período de 2012 até 2015. O secretário declarou que a estratégia nacional tem como meta aumentar o número de empresas que promovem pesquisa & desenvolvimento (P&D) contínuo para 5 mil, até 2014. Atualmente, 3,4 mil empresas brasileiras investem em P&D. A estratégia envolve, além da mobilização empresarial, o fortalecimento da pesquisa e qualificação dos recursos humanos.
De acordo com o presidente da Fundação Araucária todas as agências de fomento nacionais estiveram presentes e foi possível o contato direto com os presidentes das fundações estaduais. “O sucesso do evento é muito significativo, pois fortalece a ciência e tecnologia do Paraná. Temos muitas tarefas de casa para fazer agora”, afirmou Brofman.
A secretária executiva da Secretaria de Ciência e Tecnologia da Paraíba, Francinete Garcia, cumprimentou a organização do fórum por abrir a oportunidade de discutir projetos estratégicos. “Os estados ganham força com as reivindicações conjuntas, independente das diferenças regionais, as dificuldades são as mesmas”, disse.
A abertura do evento contou com a presença do Secretário Executivo do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luiz Antonio Rodrigues Elias, do Governador do Paraná, Beto Richa, do secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Augusto Gadelha, do Secretário de Educação Superior do MEC, Luiz Cláudio Costa, do secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alípio Santos Leal Neto, do presidente da Fundação Araucária, Paulo Brofman, dentre outras autoridades.
CONVÊNIO – Na ocasião, foi assinado o Protocolo de Intenções entre a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e a Fundação Araucária, que garantirá recursos da ordem de R$ 97.846.282,80 para a pesquisa no Paraná. Segundo o presidente da Fundação Araucária, Paulo Brofman, os recursos serão destinados a entidades de Ciência, Tecnologia e Inovação paranaenses, visando à ampliação e ao fortalecimento da pesquisa no Estado.
Os investimentos possibilitarão a concessão de bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado em áreas prioritárias para o Paraná e a aquisição e manutenção de equipamentos para pesquisa. “A ciência paranaense tem uma atuação tímida no cenário nacional. Temos 212 programas de pós-graduação, porém, nenhum com nota máxima pela Capes. Isso não é um motivo de vergonha, mas sim de estímulo. Por isso, a importância da assinatura deste protocolo de intenções que é audacioso, com muitas metas a serem cumpridas e que precisará do empenho de todos os reitores e pró-reitores de pesquisa do Estado”, considera Brofman.
SAÚDE - A programação do Fórum Nacional contou com a participação de Carlos Augusto Gadelha, secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, que falou sobre as ações de CT&I em saúde nos sistemas estaduais e o PPSUS, o Programa de Pesquisa para o SUS. “A saúde é inadiável e, por isso, prioritária. No Brasil, há uma distância muito grande entre a base do conhecimento e a política pública de saúde. É isso o que o PPSUS se propõe a solucionar”, disse. Ele citou que foi criada uma agenda que, por meio do mapeamento dos principais problemas de saúde entre os brasileiros, aponta as áreas prioritárias para a pesquisa em saúde no País.
Entre as ações previstas no PPSUS está uma parceria com a Fundação Bill e Melinda Gates na área de saúde da criança e da mulher. Steve Buchsbaum, vice-diretor da Fundação Gates, e Alexandre Menezes participaram da programação do Fórum, lançando o programa Grand Challenges Explorations, que incentiva pesquisadores de todo o mundo a desenvolver projetos para melhorar a qualidade de vida nos países em desenvolvimento. O convênio com todas as fundações foi efetivado durante o fórum.
BANDA LARGA - Na sexta-feira (9), a secretária de Inclusão Digital do Ministério das Comunicações, Lygia Lumina Pupatto, o presidente da Telebrás, Caio Bonilha, e o presidente da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), Nelson Simões, apresentaram o painel com o tema “O programa nacional de banda larga e seu impacto nos estados".
Segundo Lygia, a exclusão digital é um problema sério que restringe o acesso da população à cultura e à educação. Até o ano de 2010, 52% da população brasileira nunca tinha acessado a internet. A meta é fazer com que, até 2015, o acesso à internet chegue a 50% da população, por meio da ampliação da infraestrutura, instalação de pontos de acesso gratuito à internet e criação de uma cultura digital. “Com um país de dimensão grande e com muitas diferenças regionais o desafio é oferecer um acesso à internet mais barato e agrupar todos os programas existentes no país para não desperdiçar recursos. Queremos diminuir as desigualdades”, disse.
Os secretários saíram do painel com o compromisso assumido pela secretária de Inclusão Digital do Ministério das Comunicações de que será realizada em abril uma reunião técnica com todas os secretários estaduais de Ciência, Tecnologia e Inovação. “Os municípios devem apresentar as suas demandas. Queremos lançar uma política pública de médio e longo prazo para o país. Vamos fazer uma articulação direta com os estados”, explicou.
A secretaria pretende fazer a integração das fibras óticas ligando os órgãos das prefeituras, fornecer aplicativos para as áreas de finanças, para melhorar a gestão, e qualificar os funcionários públicos, para o qual espera contar com o apoio das fundações, dos institutos federais e das universidades.
COMITÊ EXECUTIVO – Pela primeira vez o comitê executivo do MCTI se reuniu antes do fórum nacional. De acordo com o secretário executivo do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luiz Antônio Elias, a prática deve ser repetida, sempre que a agenda permitir, e deverá ser definido um calendário de reuniões.
LIVRO – Durante a programação do evento, o presidente da Capes, Jorge Almeida Guimarães, lançou o livro “Ciência, Tecnologia e Inovação para um Brasil Competitivo”, resultado de uma parceria entre a Capes, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e o Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa). Segundo Guimarães, a obra apresenta recomendações e ideias que podem contribuir com o avanço tecnológico e inovador do Brasil.
