Para receber o primeiro cadáver designado por meio do Conselho Estadual de Distribuição de Cadáveres do Paraná esteve nesta semana na Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), em Curitiba, o professor José Ricardo Torres, da Faculdade Assis Gurgacz (FAG) de Cascavel. O Conselho foi criado recentemente visando dar agilidade e viabilidade na obtenção de cadáveres pelas Instituições de Ensino Superior com cursos na área de saúde.
O Conselho mantém um cadastro e uma fila de espera, com todas Instituições de Ensino Superior que necessitam de um cadáver para estudo. Dentro dos critérios estabelecidos pelo Conselho, a FAG foi a primeira beneficiada pelo programa.
Ricardo Torres apontou as dificuldades legais em conseguir um cadáver para o estudo de anatomia nas instituições. Segundo ele, as leis que controlam o serviço de distribuição são confusas e atrasam o processo. “Com a criação do Conselho ficou mais rápido e fácil conseguir cadáveres para estudo”, afirmou o professor. Torres frisou ainda a importância de possuir corpos reais para estudos, visto que os sintéticos podem até se aproximar da textura de um real, mas não podem substituir. “Já existe diferença de um corpo para outro. Não há comparação entre um sintético com um orgânico”, concluiu o professor.