Ciência da Computação é novo doutorado da UEM 29/01/2020 - 09:15
Ciência da Computação é o novo doutorado da Universidade Estadual de Maringá (UEM), que atenderá, com viés multidisciplinar, a demanda regional de Tecnologia da Informação (TI) e reforçará o já robusto polo tecnológico de Maringá (PR). Aprovado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o curso aguarda portaria do Conselho Nacional de Educação e posterior assinatura do ministro da Educação para que divulgue suas atividades.
Linnyer Beatrys Ruiz Aylon é a coordenadora do doutorado e também do mestrado em Ciência da Computação, iniciado em 2002 – ambos pertencem ao Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação. Ela adianta que haverá três linhas de pesquisa no doutorado: Inteligência Computacional; Engenharia de Sistemas de Software; e Sistemas de Computação. Para a primeira turma serão ofertadas 19 vagas mais as oportunidades para estudantes não regulares.
“O doutorado tem a expectativa de promover parcerias para o desenvolvimento em rede de pesquisas, intercâmbio docente-aluno e desenvolvimento de projetos conjuntos, além de atender demandas nos contextos social, cultural, político e econômico do projeto e da produção de software e hardware”, expõe Aylon. O mestrado acadêmico, por exemplo, já está integrado ao ecossistema de TI, com muitas parcerias público-privadas e participações em conselhos.
Para a coordenadora, o doutorado tanto qualificará mão-de-obra quanto levará benefícios diretos à sociedade por meio de pesquisas avançadas e ações práticas que solucionem problemas. “Atualmente, Maringá tem aproximadamente 4 mil profissionais de TI trabalhando em empresas, mas este número deve ser ainda maior, porque não estão considerados os em home office. Além da quantidade, Maringá desponta em qualidade profissional no setor TI”, descreve a professora.
Conheça o Programa de Pós
A Ciência da Computação da UEM já formou mais de 200 mestres, focados em docência, empreendedorismo e inovação. Os egressos estão desempenhando atividades em instituições de ensino superior ou na indústria e no mercado de trabalho, inclusive como líderes de startups.
O corpo docente é estável, isto é, nenhum docente foi descredenciado nos últimos nove anos. De acordo com a coordenadora, “a estabilidade se deve ao compromisso assumido por cada um dos docentes, que têm empenhado esforços para expandir e melhorar o programa”.