Centros Mesorregionais do Leite são prioridade do Governo do Estado 31/05/2010 - 14:50
Integrantes do Programa dos Centros Mesorregionais de Excelência em Tecnologia do Leite (CMETL) apresentaram ao secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, professor e advogado Nildo Lübke, os detalhes do programa durante reunião na Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti).
O engenheiro agrônomo e professor Osmar Muzilli representou, na oportunidade, o atual coordenador técnico do Programa, Marco Aurélio Romano, professor da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro). Os investimentos da Seti no programa somam R$ 7,5 milhões, com recursos do Fundo Paraná. Em sua exposição, Muzilli, que foi o articulador desse Programa, disse que o principal objetivo dos oito CMETL é motivar e articular esforços de equipes de pesquisadores, extensionistas e acadêmicos, para produzirem mais e melhores resultados em atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação na cadeia produtiva de leite e derivados – uma área prioritária para o Governo do Estado.
Um dos Centros foi inaugurado no dia 27 de maio pelo governador Orlando Pessuti e o secretário Nildo Lübke, na Unicentro, em Guarapuava. Na ocasião, o secretário enfatizou que esse espaço é resultado do esforço pessoal do governador, desde quando ele ainda era deputado.
Também foram investidos R$ 1,2 milhão em equipamentos de análise da qualidade do leite, que estarão disponíveis em cada Centro. Os Centros também terão auditório, laboratório de análise e veículo para logística.
Segundo Muzilli, o Programa incorporou também a Escola Tecnológica de Leite e Queijos dos Campos Gerais, instalada na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), resultado de uma parceria entre o Governo do Estado/ Seti, UEPG e a região francesa de Rhône-Alpes. A Escola está inserida na região dos Campos Gerais, reconhecida como uma das mais importantes bacias leiteiras do Paraná em termos de produção e qualidade de leite e no desenvolvimento genético de matrizes leiteiras, e vai ao encontro das diretrizes do Governo do Estado em relação à cadeia produtiva de leite.
CMETL – Aumentar a qualidade do leite e seus derivados é um desafio do segmento leiteiro paranaense. Ele pode ser superado com ações que integrem conhecimento científico, formação de recursos, fortalecimento dos processos produtivos e respeito às características locais dos produtores. A Seti trabalha com esses fatores para colocar o Paraná na vanguarda da produção de leite e queijos.
A cadeia produtiva do leite é considerada prioritária para investimentos estratégicos em C&T pelo Conselho Estadual de Ciência e Tecnologia do Paraná (CCT-PR). Estrategicamente localizados no território paranaense, os oito centros – Norte Pioneiro, Norte Central, Noroeste, Oeste, Sudoeste, Centro-Sul, Centro Oriental e Metropolitana de Curitiba - trabalham com formação de recursos humanos, dando atenção aos processos produtivos e de qualidade na produção de leite e derivados. A lógica é a de que as instituições públicas e privadas de ensino e pesquisa do Estado possuem uma intelligentsia capaz de fornecer respostas para questões locais e, trabalhando em rede, para demandas de espectro mais amplo.
Primeiras ações – Os centros começaram a funcionar há dois anos. Sua primeira ação foi sistematizar as informações, conhecimentos e tecnologias disponíveis sobre produção de leite e derivados nas instituições envolvidas. Isso fez com que esse universo de conhecimentos, até então fragmentário e muitas vezes restrito apenas aos próprios pesquisadores, pudesse ser direcionado de forma mais eficiente para a cadeia produtiva. Os dados foram organizados em um banco compartilhado de informações.
Temas - O maior número de ações está concentrado no segmento da Produção Primária, principalmente nos eixos temáticos de Nutrição Animal e Forragicultura, Qualidade do Leite e Manejo Sanitário de Rebanhos. No segmento do Processamento e Industrialização, destaca-se a concentração de ações no eixo temático de Qualidade e Diversificação e Produtos Lácteos. Tal distribuição indica a vocação e a competência das instituições de ensino superior e pesquisa atuantes e as potencialidades de PD&I predominantes na cadeia produtiva do leite no Paraná. Também refletem a preocupação com a qualidade do leite e derivados.
O engenheiro agrônomo e professor Osmar Muzilli representou, na oportunidade, o atual coordenador técnico do Programa, Marco Aurélio Romano, professor da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro). Os investimentos da Seti no programa somam R$ 7,5 milhões, com recursos do Fundo Paraná. Em sua exposição, Muzilli, que foi o articulador desse Programa, disse que o principal objetivo dos oito CMETL é motivar e articular esforços de equipes de pesquisadores, extensionistas e acadêmicos, para produzirem mais e melhores resultados em atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação na cadeia produtiva de leite e derivados – uma área prioritária para o Governo do Estado.
Um dos Centros foi inaugurado no dia 27 de maio pelo governador Orlando Pessuti e o secretário Nildo Lübke, na Unicentro, em Guarapuava. Na ocasião, o secretário enfatizou que esse espaço é resultado do esforço pessoal do governador, desde quando ele ainda era deputado.
Também foram investidos R$ 1,2 milhão em equipamentos de análise da qualidade do leite, que estarão disponíveis em cada Centro. Os Centros também terão auditório, laboratório de análise e veículo para logística.
Segundo Muzilli, o Programa incorporou também a Escola Tecnológica de Leite e Queijos dos Campos Gerais, instalada na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), resultado de uma parceria entre o Governo do Estado/ Seti, UEPG e a região francesa de Rhône-Alpes. A Escola está inserida na região dos Campos Gerais, reconhecida como uma das mais importantes bacias leiteiras do Paraná em termos de produção e qualidade de leite e no desenvolvimento genético de matrizes leiteiras, e vai ao encontro das diretrizes do Governo do Estado em relação à cadeia produtiva de leite.
CMETL – Aumentar a qualidade do leite e seus derivados é um desafio do segmento leiteiro paranaense. Ele pode ser superado com ações que integrem conhecimento científico, formação de recursos, fortalecimento dos processos produtivos e respeito às características locais dos produtores. A Seti trabalha com esses fatores para colocar o Paraná na vanguarda da produção de leite e queijos.
A cadeia produtiva do leite é considerada prioritária para investimentos estratégicos em C&T pelo Conselho Estadual de Ciência e Tecnologia do Paraná (CCT-PR). Estrategicamente localizados no território paranaense, os oito centros – Norte Pioneiro, Norte Central, Noroeste, Oeste, Sudoeste, Centro-Sul, Centro Oriental e Metropolitana de Curitiba - trabalham com formação de recursos humanos, dando atenção aos processos produtivos e de qualidade na produção de leite e derivados. A lógica é a de que as instituições públicas e privadas de ensino e pesquisa do Estado possuem uma intelligentsia capaz de fornecer respostas para questões locais e, trabalhando em rede, para demandas de espectro mais amplo.
Primeiras ações – Os centros começaram a funcionar há dois anos. Sua primeira ação foi sistematizar as informações, conhecimentos e tecnologias disponíveis sobre produção de leite e derivados nas instituições envolvidas. Isso fez com que esse universo de conhecimentos, até então fragmentário e muitas vezes restrito apenas aos próprios pesquisadores, pudesse ser direcionado de forma mais eficiente para a cadeia produtiva. Os dados foram organizados em um banco compartilhado de informações.
Temas - O maior número de ações está concentrado no segmento da Produção Primária, principalmente nos eixos temáticos de Nutrição Animal e Forragicultura, Qualidade do Leite e Manejo Sanitário de Rebanhos. No segmento do Processamento e Industrialização, destaca-se a concentração de ações no eixo temático de Qualidade e Diversificação e Produtos Lácteos. Tal distribuição indica a vocação e a competência das instituições de ensino superior e pesquisa atuantes e as potencialidades de PD&I predominantes na cadeia produtiva do leite no Paraná. Também refletem a preocupação com a qualidade do leite e derivados.