A estudante Beatriz Fernanda Crotti, do Programa de Pós-Graduação em Bioenergia, do Centro de Ciências Exatas (CCE) da UEL, foi premiada no Grand Prix, que integra a programação do 7º Congresso da Rede Brasileira de Tecnologia e Inovação de Biodiesel. O evento foi realizado na última semana, de 4 a 7 de novembro, em Florianópolis.

A estudante, orientada pela professora Carmen Barbosa Guedes, explica que a organização do prêmio dividiu estudantes de várias instituições em quatro grupos. A UEL teve quatro estudantes em quatro grupos e o vencedor foi o de Beatriz Crotti, engenheira ambiental, que fez graduação na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Campus Londrina.

Conforme a estudante, os grupos foram desafiados a buscar soluções para problemas que afetam a cadeia produtiva. O tema do Congresso "Empreendedorismo e inovação: construindo um futuro competitivo para o biodiesel" provocou os grupos a pensar soluções. "Foi surpreendente. Não esperava ganhar. Todos se dedicaram muito", diz Beatriz. O prêmio de R$ 5 mil foi dividido pelos cinco integrantes do grupo.

Beatriz Crotti diz que seu grupo desenvolveu duas propostas. A primeira, um aplicativo para rastreabilidade de insumos (matéria prima) para produtores de biodiesel. A segunda proposta trata de assistência tecnológica para produtores de matéria prima para o biodiesel, com o objetivo de dar autonomia energética aos produtores. O patrocínio do Grand Prix é do Senai.

A professora Carmen Barbosa Guedes, do Departamento de Química, do CCE, afirma que outros três estudantes do Programa de Pós-Graduação em Bioenergia também participaram do Grand Prix. Ela afirma que a dedicação dos estudantes, de forma geral, para pesquisar a inovação ainda é muito incipiente e que falta curiosidade. "O país tem de se desenvolver e precisa da inovação, de desenvolver pesquisas para patentes", destaca a professora, que comenta que estudantes da UEL apresentaram trabalhos científicos durante o 7º Congresso da Rede Brasileira de Tecnologia e Inovação de Biodiesel.