Vestibular dos Povos Indígenas teve participação de 363 estudantes

09/05/2023
O Governo do Estado fez neste domingo e nesta segunda-feira o Vestibular dos Povos Indígenas do Paraná em Curitiba, Cornélio Procópio, Londrina, Mangueirinha, Manoel Ribas, Nova Laranjeiras e Santa Helena. Ao todo, 363 indígenas concorrem a 42 vagas na UEL, UEM, UEPG, Unioeste, Unicentro, UENP, e Unespar; além de 10 vagas na Universidade Federal do Paraná. Nesta edição, a Unicentro organizou o processo seletivo. No primeiro dia os candidatos tiveram uma prova oral de Língua Portuguesa. Nesta segunda, os estudantes responderam questões de uma prova objetiva de Português, com interpretação de texto, Matemática, Biologia, Física, Química, História, Geografia e Línguas Estrangeiras e Indígenas, e uma redação. O resultado final é divulgado no próximo dia 31. Já o boletim de desempenho fica disponível até 30 de novembro. Entre 2011 e 2021, o Brasil registrou um aumento de 374% no número de indígenas matriculados no ensino superior. Esses dados são de um levantamento do Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior de São Paulo, com base no Censo Demográfico 2010 e do balanço do Censo 2022, do IBGE; e também do Censo da Educação Superior, organizado pelo Inep. O Paraná registrou no ano passado 291 estudantes indígenas matriculados nas sete universidades estaduais e na UFPR, por meio do Vestibular dos Povos Indígenas. Outros 195 já se formaram, sendo 92 nos últimos quatro anos. Criado em 2001, o Vestibular dos Povos Indígenas é uma política pública do Paraná. A iniciativa é coordenada pela Comissão Interinstitucional para Acompanhamento dos Estudantes Indígenas, com representação das universidades públicas paranaenses e das lideranças indígenas de diferentes grupos étnicos. (Reportagem: Mônica Iurk | Narração: Gustavo Vaz)