Servidores da Secretaria de Ensino Superior participam de debate para discutir racismo
27/11/2023
O Governo do Estado realizou nesta sexta-feira uma ação da campanha Paraná Unido contra o Racismo voltada a servidores, residentes técnicos e estagiários da Seti, Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, em Curitiba. O objetivo foi sensibilizar o público interno em torno da pauta da igualdade racial, valorização da identidade e da cultura negra, a importância da diversidade e representatividade e o combate a atitudes preconceituosas, racistas e outras formas de discriminação. Em outubro, a Seti instituiu uma comissão de diversidade e igualdade racial para orientar os colaboradores da pasta em assuntos relacionados aos temas no ambiente de trabalho. Composta por seis servidores e uma residente, o grupo é responsável pela proposição de ações que assegurem o respeito, a proteção e a garantia de direitos humanos e liberdades fundamentais entre as equipes dos diferentes setores. Durante o encontro, os participantes compartilharam relatos e experiências pessoais que confirmam a importância da educação antirracista para ampliar a visibilidade sobre esse tema. O coordenador do Sistema Estadual de Parques Tecnológicos do Paraná, o Separtec, e vice-presidente da Comissão de Diversidade e Igualdade Racial da Seti, José Maurino Oliveira Martins, destacou a importância dessas ações para o combate ao racismo estrutural. // SONORA JOSÉ MAURINO OLIVEIRA MARTINS //
As universidades estaduais do Paraná promovem políticas afirmativas que asseguram o acesso de pessoas pretas e pardas ao ensino superior. Parte das vagas ofertadas é reservada para esse público nos vestibulares, como forma de reparação e compensação das desigualdades históricas entre brancos e negros. As ações das instituições de ensino superior ligadas ao Governo do Estado se estendem para além do sistema de cotas, com outras atividades de ensino, pesquisa e extensão. Neste ano, por exemplo, a Universidade Estadual de Ponta Grossa concedeu oito bolsas de permanência no valor de mil e 3 mil e 500 reais para estudantes negros de graduação e pós-graduação, respectivamente. A Unespar, por meio da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Direitos Humanos, desenvolve estratégias educacionais para pessoas discriminadas por motivos raciais e étnicos. Chamado de Núcleo de Educação para Relações Étnico-Raciais, esse espaço promove, entre várias ações, a articulação dos centros de Educação em Direitos Humanos dos sete câmpus da instituição de ensino, com foco no combate às violências decorrentes de preconceito. As universidades também contam com núcleos de estudos afro-brasileiros que têm como objetivo fomentar o estudo e o debate sobre as questões étnico-raciais nas instituições. (Repórter: Pablo Aqsenen | Narração: Nathália Gonçalves)
As universidades estaduais do Paraná promovem políticas afirmativas que asseguram o acesso de pessoas pretas e pardas ao ensino superior. Parte das vagas ofertadas é reservada para esse público nos vestibulares, como forma de reparação e compensação das desigualdades históricas entre brancos e negros. As ações das instituições de ensino superior ligadas ao Governo do Estado se estendem para além do sistema de cotas, com outras atividades de ensino, pesquisa e extensão. Neste ano, por exemplo, a Universidade Estadual de Ponta Grossa concedeu oito bolsas de permanência no valor de mil e 3 mil e 500 reais para estudantes negros de graduação e pós-graduação, respectivamente. A Unespar, por meio da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Direitos Humanos, desenvolve estratégias educacionais para pessoas discriminadas por motivos raciais e étnicos. Chamado de Núcleo de Educação para Relações Étnico-Raciais, esse espaço promove, entre várias ações, a articulação dos centros de Educação em Direitos Humanos dos sete câmpus da instituição de ensino, com foco no combate às violências decorrentes de preconceito. As universidades também contam com núcleos de estudos afro-brasileiros que têm como objetivo fomentar o estudo e o debate sobre as questões étnico-raciais nas instituições. (Repórter: Pablo Aqsenen | Narração: Nathália Gonçalves)