Residentes passam por imersão no Estado e apresentam propostas em gestão de saúde

16/09/2024
Gestão da qualidade de processos, inovação e capacitação de profissionais de saúde. Essas são algumas das temáticas dos projetos desenvolvidos pela primeira turma do Programa Residência Técnica, Restec, em Gestão da Saúde Pública. Ao todo, 71 profissionais de diferentes áreas do conhecimento finalizaram as atividades práticas da residência neste mês. Nesta sexta-feira, 45 residentes receberam, em Curitiba, os certificados de conclusão do curso. A especialização também contou com a participação de 46 servidores públicos, que receberam declarações de conclusão do curso. Os programas de residência do Governo do Paraná aliam atividades práticas em órgãos públicos do Executivo Estadual com um curso de pós-graduação na modalidade lato sensu, que confere a profissionais recém-formados o grau de especialização. A iniciativa é coordenada pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e operacionalizada em conjunto com as universidades estaduais, outras secretarias e instituições da administração pública. Segundo o secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná em exercício, Jamil Abdanur Júnior, os programas de residência são importantes para a formação profissional, combinando teoria e prática de maneira eficaz. // SONORA JAMIL ABDANUR //

Para o secretário estadual da Saúde do Paraná, César Neves, a parceria para essa residência técnica representa a união de esforços para oferecer o melhor atendimento à população. // SONORA CÉSAR NEVES //

A Restec Gestão em Saúde Pública acontece em parceria com a Sesa e com a Universidade Estadual de Maringá, instituição de ensino responsável pelo curso de especialização. Para além da capacitação de novos profissionais e da qualificação de servidores, esse programa é voltado para a melhoria dos serviços de saúde prestados à população paranaense. A segunda turma do programa começou em 2023, com 133 residentes. A coordenadora do programa, Eliana Patussi, que também é professora do Departamento de Análises Clínicas e Biomedicina da UEM, destaca a residência como uma ferramenta de qualificação profissional e aperfeiçoamento do atendimento na área da saúde da população por parte do Estado. // SONORA ELIANA PATUSSI //

Os programas de residência são considerados política pública, com amparo na lei. Já foram qualificados 1.775 profissionais recém-formados e servidores públicos. Atualmente, são 1.393 residentes e 108 servidores matriculados em programas nas áreas de ciências forenses, cultura, economia rural, engenharia e gestão ambiental, gestão pública, inovação e transformação digital, obras públicas, saúde pública, segurança pública e turismo. (Reportagem: Pablo Aqsenen | Narração: Victor Luís)