Ranking destaca influência da produção das universidades estaduais em nível internacional

28/04/2022
O Índice Científico Alper-Doger, que classifica pesquisadores e universidades de todo o mundo, atualizou os rankings relacionados à América Latina e ao Brasil. Neste ano, entre os 10 mil melhores cientistas brasileiros estão 295 professores das universidades estaduais do Paraná. Os nomes dos 192 mais bem classificados se repetem na lista dos 10 mil melhores cientistas latino-americanos. Envolvendo 12 áreas distintas, os dois levantamentos se baseiam no desempenho científico e valor agregado da produção acadêmica individual dos pesquisadores, destacando os coeficientes de produtividade total dos últimos cinco anos. Na avaliação nacional, entre os cem primeiros cientistas, está o professor Angelo Antônio Agostinho, da UEM. Ele ocupa a posição 72, com 26.857 citações no campo das Ciências Biológicas. Entre os cientistas da América Latina, o pesquisador aparece na colocação 144. Em seguida, classificados na categoria Medicina e Saúde, os professores Alessandro Dourado Loguercio e Alessandra Reis Silva Loguercio, da UEPG, também asseguram posições de destaque: 74 e 76 no Brasil e 146 e 150 no continente, respectivamente. Os docentes atuam com dedicação exclusiva nos cursos de graduação e pós-graduação em Odontologia. Considerando somente as instituições públicas, as universidades estaduais de Maringá e Londrina somam um número expressivo de estudiosos classificados: 237 no ranking nacional e 157 no da América Latina. Os desempenhos desses pesquisadores colocam a UEM como a 14ª do país e 32ª do continente, e a UEL como 15ª melhor universidade pública do Brasil e 33ª da América Latina. O reitor da UEM, professor Julio Cesar Damasceno, associa o fomento da produção científica ao desenvolvimento econômico e social sustentáveis. // SONORA JULIO CESAR DAMASCENO //

Para a assessora de Relações Internacionais da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Marila Annibelli Vellozo, os rankings universitários são importantes para avaliar perspectivas de políticas acadêmicas adotadas pelas instituições. // SONORA MARILA ANNIBELLI VELLOZO //

Além das instituições estaduais, as listas também apresentam o desempenho de mais 242 pesquisadores da UFPR, UTFPR, Unila, Universidade Federal da Fronteira Sul, da PUC do Paraná e da Universidade Positivo. (Reportagem: Cristiano Sousa. Narração: Gustavo Vaz)