Paraná aumenta a capacidade de testagem do novo coronavírus

15/03/2021
Ampliar a capacidade de testagem do novo coronavírus, como estratégia de controle da pandemia de Covid-19 em todo o Estado do Paraná. Esse é o objetivo da Rede Paranaense de Diagnóstico Molecular SARS-CoV-2, implementada pelo Governo do Estado, por meio da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, com o apoio da Secretaria de Estado da Saúde e das universidades estaduais e federais situadas no Paraná. A expectativa é aumentar a capacidade de realização de testes RT-PCR mensais das universidades, dos atuais 23 mil para 42.600. A iniciativa conta com aporte de 1milhão e 400 mil reais, viabilizado pelo Fundo Paraná. Os recursos já estão disponíveis e começam a ser investidos em aquisição de equipamentos para melhoria de laboratórios das universidades que integram a rede. A ampliação da produção se dará em seguida à estruturação dos laboratórios. Além de equipamentos, também haverá reforço de profissionais. Nesta semana, o Estado abriu chamada pública para contratação de bolsistas que atuarão no projeto, dentro das universidades. Aldo Nelson Bona, superintendente de Ciência, Tecologia e Ensino Superior falou da importância de ampliar a capacidade de testagem.//SONORA ALDO NELSON BONA//. A Rede Paranaense de Diagnóstico Molecular SARS-CoV-2 vai fortalecer as unidades de testagem existentes no Estado, contemplando toda a população paranaense. A comunidade científica terá acesso rápido às informações sobre as características epidemiológicas da doença e a circulação de novas variantes genéticas do novo coronavírus. O Paraná é um dos líderes em testagem do novo coronavírus no País. Até dezembro do ano passado, o Estado concentrava 35% de todos os diagnósticos realizados no território brasileiro. A rede estadual de diagnóstico molecular também vai subsidiar os processos de tomada de decisão, como de restrição do fluxo de pessoas em determinados locais, em caso de aumento da infecção. A Rede Paranaense de Diagnóstico Molecular SARS-CoV-2 é formada por 10 universidades, sendo seis estaduais e quatro federais. Além das estruturas físicas, as instituições disponibilizam capital humano, envolvendo pesquisadores, professores e estudantes de graduação e pós-graduação, na execução e supervisão de atividades de pesquisas de diagnóstico molecular do novo coronavírus. Os procedimentos técnicos para o diagnóstico da infecção pelo novo coronavírus na rede estadual são do tipo RT-PCR, realizado a partir de amostras coletadas no trato respiratório dos pacientes. Esse tipo de teste é considerado padrão-ouro no diagnóstico da Covid-19. Os kits para realização dos testes serão fornecidos pela Secretaria de Estado da Saúde. (Reportagem: Cristiano Sousa. Narração: Rudi Bagatini).