Governo do Estado e prefeitura de Curitiba estudam parceria para restaurar prédio histórico da Unespar
22/10/2021
O Governo do Estado e a Prefeitura de Curitiba estudam parceria para restaurar o prédio da Unespar, Universidade Estadual do Paraná, na região central da capital. Construída em 1930, a edificação situada no número 179 da Rua Emiliano Perneta abrigou a primeira sede da Embap, Escola de Música e Belas Artes do Paraná, denominada atualmente como Campus Curitiba 1 da Unespar. O imóvel é uma Unidade de Interesse de Preservação, tem 1.246 metros quadrados de área construída, em terreno de 1.200 metros quadrados. A restauração deverá ser feita com o uso de mecanismos de potencial construtivo. O objetivo é transformar o local em espaço de difusão de arte e cultura, restabelecendo as atividades do campus universitário, como os cursos de graduação em Música, Artes Visuais e Museologia, os cursos de pós-graduação, além de ações de pesquisa e extensão relacionadas a essas áreas do conhecimento. O superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Aldo Nelson Bona, explicou que a iniciativa representa um compromisso do governado do Estado com a preservação de símbolos e monumentos do Estado do Paraná. //SONORA ALDO NELSON BONA// Para o prefeito Rafael Greca, uma vez restaurado, o prédio histórico vai poder ser um dos símbolos dos 200 anos da Independência do Brasil no Paraná, que será celebrado em 2022. Fundada em 17 de abril de 1948, a Embap foi a primeira escola de artes paranaense de nível superior em Curitiba. Pela instituição, passaram artistas, educadores e agentes culturais, sendo considerada fundamental na formação de importantes profissionais do campo das artes plásticas e da música. Segundo a reitora da Unespar, Salete Paulina Machado Sirino, o prédio é um patrimônio histórico e cultural da cidade, do Estado e da universidade. Ela reforçou que o novo espaço será importante para a difusão das artes e acervo das produções artísticas paranaenses. //SONORA SALETE PAULINA MACHADO SIRINO// A legislação municipal permite a comercialização do potencial no mercado da Construção Civil, sem interferência da Prefeitura, com possibilidade de aplicação de valores de venda na execução de projetos e obras de restauro. O potencial construtivo é de 6 mil metros quadrados, calculado pela multiplicação da área total, pelo coeficiente de ocupação do endereço, somado à área edificada. (Reportagem: Cristiano Sousa. Narração: Flávio Rehme)